Educação

Educação vive dilema com pandemia

Professores devem ser ouvidos diante dos desafios presentes e futuros, diz a educadora Marina Pecklivanis

Estudos alertam para o impacto da pandemia na educação de crianças e jovens. Segundo o Datafolha, 69% dos pais e responsáveis acham que os estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental terão atraso no processo de alfabetização. O desempenho em matemática dos estudantes no quinto ano do fundamental despencou, conforme levantamento em escolas púbicas de São Paulo. Em paralelo, as tentativas de manter a qualidade e a frequência do ensino esbarram na realidade do país. Quase dois milhões de alunos não possuem equipamento eletrônico para estudar e, segundo o IPEA, seis milhões não têm acesso à internet. Ou seja, é tempo de repensar a educação, avalia a professora e consultora Marina Pecklivanis: 

“Vislumbrando o futuro e pensando em aprimorar a educação nesse período de pandemia, levar em consideração a audiência, levar em consideração o público, levar em consideração os educandos. É fundamental ouvi-los. Acolher as suas expectativas. Entender o que eles, de fato, carecem, e, a partir daí, traçar estratégias para essa nova modelagem. Porque, simplesmente impor um código, um método, um sistema que, por vezes, sempre deu certo, né? Isso sempre funcionou, então vamos repetir. Isso causará um esvaziamento do sistema todo.”

A estimativa do UNICEF é que quase seis milhões de crianças não tiveram atividades escolares em 2020. 

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