Estavam presentes na reunião diversas lideranças das polícias militar e civil da região e, na mesa, para responder aos questionamentos da imprensa, o Secretário de Segurança Pública, Ricardo Mandarino, o Comandante Geral da PM da Bahia, Cel. PM Paulo Coutinho, o Corregedor Geral da Secretaria de Segurança Pública, o Comandante de Policiamento Regional do Sudoeste, Coronel PM Ivanildo Silva, a Delegada-Geral da PC/BA, Heloísa Campos Brito, o Delegado responsável da 10ª Coorpin, o Delegado Titular da Delegacia de Homicídios.
A coletiva foi aberta pelo Secretário Ricardo Mandarino, que, depois de fazer um breve relato sobre os fatos ocorridos envolvendo a morte dos policiais, deixou bem claro inexistir entre as forças policiais da Bahia quaisquer ações de caráter xenofóbico, em relação ao povo cigano ou de quaisquer outras etnias.
Pode-se dizer que a intenção (correta, por sinal) foi de tentar apagar resquícios de desconfiança de que haja alguma ação planejada, com o intuito de eliminar os envolvidos no assassinato dos PM’s ou de seu grupo.
Apesar da apresentação de alguns esclarecimentos, ao fim da coletiva, percebia-se, entre alguns comunicadores, o desejo de mais informações. Por exemplo: perguntado por um repórter sobre onde estão concentradas as buscas pelos foragidos (seis, ao todo), o Delegado Aurich disse que essa informação não poderia ser passada. Faz sentido isso, para não atrapalhar as investigações. Mas, sobre a motivação dos assassinos, ainda não ficou muito claro.
O assassinato de um jovem no mesmo dia em que os policiais foram mortos
A imprensa for informada que, se há relação com a morte dos policiais, não há como afirmar algo a respeito. Talvez, no decorrer das investigações essa questão possa ser esclarecida.
O Jovem assassinado em uma farmácia no centro de Vitória da Conquista
Para o secretário, não há relação com qualquer ação da polícia. E, pelas características percebidas nas imagens, nada há que possa vincular o executor a um PM.
O cartaz com seis supostos participantes da morte dos policiais
Questionado por um repórter sobre a origem do cartaz divulgado na internet com os rostos e nomes de seis indivíduos, supostamente envolvidos, tanto Mandarino, quanto o Cel. Ivanildo foram enfáticos em afirmar que nunca houve tal prática na polícia da Bahia. Afirmaram não existir qualquer relação com as forças de segurança do Estado.
Quantidade de foragidos que participaram do duplo assassinato
Segundo o secretário, são seis indivíduos.
Para a reportagem do Blitz Conquista, pouco foi acrescentado sobre as informações relacionadas ao episódio. Como comentou o repórter Ricardo Gordo no programa Conquista de Todos, na noite desta segunda-feira (19), uma novidade foi a confirmação do número de foragidos.
Mas, ficou evidente a preocupação que a Secretaria de Segurança Pública tem com o episódio e com a condução das investigações. Ao citar o “incomodo” que teve nos últimos dias, com a cobrança de entidades relacionadas aos direitos humanos, por exemplo, Mandarino deixou claro que a sua vinda à cidade foi para melhor se inteirar sobre os fatos e a condução das investigações, e oportunamente, para dialogar com a imprensa, no sentido de esclarecer que tudo está sendo feito com lisura, apesar da comoção existente entre os policiais.