A palavra de ordem não foi apenas “fora Bolsonaro”, a quem atribuíram alguns adjetivos nada agradáveis: genocida, fascista, corrupto etc. Grupos ligados aos movimentos pelo direito à moradia e a terra protestavam também contra a prefeita de Vitória da Conquista, pois, segundo os manifestantes, a as suas atitudes quanto à política de habitação popular não diferem das que foram adotadas pelo gestor que a antecedeu, tendo a truculência como principal característica. Isso, fazendo referência à ação de destruição das moradias no assentamento localizado às margens da BR – 415, através de ação administrativa, na madrugada do dia 24 de junho.
No cenário nacional, as manifestações se intensificam à medida em que as investigações da CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito, instaurada no Senado se aprofundam, sobre irregularidades nas aquisições de vacinas contra covid-19.
Entre os movimentos populares, sindicais e partidos políticos participantes em Vitória da Conquista, destacam-se: MTD – Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos, CFCAM – Coletivo Feminista Classista Fernanda Montenegro, Movimento ASTERRAS, Frente Brasil Popular, CUT – Central Única de Trabalhadores, Forum Sindical e Popular, PT – Partido dos Trabalhadores, PCdoB – Partido Comunista do Brasil, Andes – Associação Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, Adusb – Associação dos Docentes da UESB, CSP – Conlutas.
A manifestação circulou por diversas ruas do Centro Comercial de Vitória da Conquista e terminou com uma concentração na Praça 9 de Novembro, quando representantes de entidades participantes discursaram.