O governo busca nas termelétricas, que são mais caras, suprir a demanda de energia no país no período de crise hídrica. O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, comentou sobre o uso da usina
A Agência Nacional de Energia Elétrica, a ANEEL, acionou a segunda maior usina termelétrica do país. A estrutura vai auxiliar a produção de energia em crise no Brasil. Com a falta de chuva, a produção das hidrelétricas, principais geradoras de energia, ficou comprometida. O governo vem acionando termelétricas e comprando energia de fora para evitar um possível apagão no país. O diretor geral da ANEEL, André Pepitone, destaca a importância de acionar a termelétrica que fica no município de Porto do Açú, no estado do rio de janeiro.
“Serão 1300 MB que passará a ser disponibilizado justamente na região sudeste, no estado do Rio de Janeiro a um custo para o consumidor de 300 reais o megawatt/hora. É uma usina que entra numa operação numa hora crucial para o sistema e com um preço bem abaixo do que está sendo despachado para o consumidor. Então agrega na geração de energia e agrega também para que a gente tenha uma tarifa adequada de geração“.
Porém, as medidas do governo para evitar um apagão refletem no bolso do consumidor. Está vigorando no país a bandeira vermelha patamar dois, com cobrança extra de nove reais e 49 centavos na conta de luz para cada 100 quilowatts hora consumidos. Em uma conta média de 150 reais de energia, o consumidor vai pagar aproximadamente 25 reais de taxa extra.
