Os conquistenses não param de comentar e fazer postagens sobre os anúncios de preços dos combustíveis da cidade e outros municípios.
Na verdade, isso se tornou um fato comum, pois, além do valor em si, o que caracteriza o assunto na cidade são as similaridades dos preços dos postos com a cartelização. Nas últimas semanas, e principalmente após a deflagração da guerra na Europa, a escalada dos preços foram pressionados ainda mais.
Os revendedores queixam do valor na distribuidora, argumentando que a sua margem de lucro está sendo estrangulada. A Petrobrás, controlada pelo seu maior acionista (governo federal) estabelece os preços em função da flutuação do valor (em dólar) do barril de petróleo no mercado internacional. O governo federal aponta para os estados, acusando-os de aumentar o ICMS ou de não diminuir os valores cobrados. Os, governadores, voltam a apontar para o governo federal, dizendo que a política de preços praticada é que está prejudicando a população. Ou seja, ninguém que participa do processo quer pagar a fatura ou parte dela. O poder público não quer perder receita; o mercado (capitalista) não quer diminuir a sua lucratividade. À população cabe a tarefa mais difícil: pagar a conta.
E para quem acompanha o cenário atual da “indústria do petróleo”, a perspectiva é pela manutenção na alta de preços.
