Criada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, a campanha foi lançada nesta quarta-feira (14), e tem foco na formalização das relações de trabalho e na garantia do trabalho decente para todos.
Campanha de combate ao trabalho análogo à escravidão quer erradicar as condições degradantes de trabalho no Brasil, criada pelo ministério do trabalho e emprego, a campanha foi lançada nesta quarta-feira, dia 14 e tem foco na formalização das relações de trabalho e na garantia do trabalho decente para todos. É considerado trabalho realizado em condições análogas à escravidão qualquer emprego que resulte em submissão a tarefas forçadas, jornadas exaustivas, restrições de locomoção em razão de dívidas contraídas com os patrões ou qualquer tipo de proibição ao direito de ir e vir. Somente neste ano, mais de mil e 200 pessoas já foram resgatadas em situações desse tipo, segundo o ministério, 97 ações fiscais de combate ao trabalho escravo foram realizadas de janeiro a primeiro de maio, na comparação por estado, Goiás registrou o maior número em 2023. Foram 372 pessoas resgatadas e todas estavam em estabelecimentos agrários. Em seguida aparece o Rio Grande do Sul, com 296 resgates. No total, esse é o maior volume de resgatados desde 2008. As denúncias podem ser feitas, de forma remota e sigilosa, no sistema ipê, que é exclusivo para o recebimento de denúncias e tem versões em inglês, espanhol e francês, para melhor atender aos trabalhadores migrantes de outras nacionalidades.
