Equipes foram enviadas para impedir novos conflitos e auxiliar na investigação dos crimes contra a vida.
Equipes de unidades especializadas das Polícias Militar e Civil foram enviadas pela Secretaria da Segurança Pública, neste domingo (21), para região de Potiraguá. O objetivo é impedir novos conflitos entre indígenas e ruralistas, além de auxiliar na investigação dos crimes graves contra a vida.
Policiais militares e civis do Batalhão de Choque, da CATI, entre outras unidades atuarão por tempo indeterminado na região.
Pela manhã, durante ação de um grupo denominado Movimento Invasão Zero, a indígena Maria de Fátima Muniz de Andrade foi assassinada com disparos de arma de fogo e o cacique Nailton Muniz Pataxó acabou atingido e segue internado.
Dois fazendeiros foram presos e autuados por homicídio e tentativa de homicídio. Quatro armas de fogo e munições foram apreendidas com a dupla. As pistolas e revólveres foram encaminhados ao Departamento de Polícia Técnica (DPT), para perícia.
“Me solidarizo com toda a comunidade indígena. Os autores desses crimes graves serão responsabilizados. Dois suspeitos foram presos e as possíveis armas utilizadas apreendidas. Enviamos reforço para a região por tempo indeterminado”, enfatizou o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner.
Texto: Alberto Maraux