A Associação das Indústrias de Vitória da Conquista (AINVIC), através da sua diretoria elaborou, por conta própria, um projeto para duplicar a BR-116, nas imediações do Centro Industrial dos Imborés. Após o estudo concluído, os diretores da associação tiveram audiência com o então governador do estado da Bahia, Rui Costa (atual ministro da Casa Civil), solicitando recursos para custear a obra.
O governador, muito solícito, assumiu a obra mas impôs como condição que a AINVIC conseguisse a liberação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e aquiescência da Via Bahia. Uma tarefa considerada quase “impossível”.
Bem articulado e um líder nato, Toinho Cabral, presidente da associação, conseguiu essa grande façanha: autorizações da Agência Reguladora e da Concessionária.
Para surpresa de todos o governo do estado incluiu a obra no “acordo” do governo Federal. Até aí tudo bem. Concordo que o governo baiano deva mesmo jogar a responsabilidade para a União.
Ocorre que, se nesses 14 anos a Via Bahia não duplicou, agora vamos esperar mais 14 anos?
Quero relembrar que ausência dessa obra inibe o crescimento da indústria no sudoeste da Bahia, além de ceifar vidas no cruzamento da morte. É preciso que a sociedade nos ajude cobrar essa duplicação.
JOSÉ MARIA CAIRES
DUPLICA SUDOESTE