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Casa Civil recebe 1 prefeito baiano a cada 2 dias? Oxe! E não pode não, é?

Imagem: Poder 360

Matéria publicada em dos principais jornais de São Paulo critica a agenda do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT-BA), devido a excesso de reuniões com prefeitos de municípios baianos da base do governo no seu estado de origem.

A matéria expõe a questão com a manchete: “Rui Costa recebe 1 prefeito baiano a cada 2 dias úteis enquanto governo recebe críticas”. O texto segue citando que a agenda do ex-governador tem espaço até para municípios com menos de 10 mil habitantes. Também argumenta – como se fosse exagero de Costa atender esses municípios – que esses encontros ocorrem em momentos em que o governo recebe críticas por desacertos na coordenação e articulação política.

Segundo a matéria, o próprio presidente Lula expôs o assunto quando cobrou que “os ministros parassem de anunciar novos projetos e executassem aqueles já lançados”.

 

Outras informações apresentadas na argumentação do texto:

Mesmo em momentos de crise como a disputa envolvendo a Petrobrás, Costa atende os prefeitos baianos;

O jornal teria constatado pela agenda oficial que o ministro já se reuniu com 114 municípios do estado;

Não existe na agenda encontros com os gestores de cidades como Salvador;

Há ministérios cujo espaço na agenda da Casa Civíl é menor que a dos prefeitos baianos;

Integrantes do governo ironizam a Casa Civil com o apelido de “República da Bahia” e os principais assessores são do estado ou moram em Salvador.

O que se pode dizer de tantas “evidências” expostas? Culpar Rui Costa pelo fracasso do governo, porque as suas pretensões políticas sobrepujam em importância a agenda do governo Lula? Ou será que existem grupos e pessoas interessadas em mais espaço?

Faz bem recordar todo o esforço do grupo político de Rui Costa em conquistar a maioria dos votos de baianos e nordestinos, inclusive nesses municípios pequenos que alguns talvez achem não ter relevância. Qualquer outro político brasileiro procuraria corresponder à expectativa despertada em seus eleitores. Nesse sentido, defende-se Rui.

Caso a atenção de Costa seja desproporcional, de modo a prejudicar o seu papel articulador político do Palácio do Planalto, é papel de seu chefe (Lula) orientá-lo para uma mudança de postura.

O que isso parece mesmo é que estão mandando recados para Lula e Costa. E quem tem interesse nisso? Em se tratando de política no Brasil, qualquer um… Insaciáveis do “centrão”, insatisfeitos da capital baiana, ou o chamado “fogo amigo”, por parte de quem não fez tanto pela eleição de Lula, mas quer mais.

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