A investigação teve início em 26 de dezembro de 2022, com a apreensão em San Miguel, no Chile, de mais de 70 kg de DMT (dimetiltriptamina), aproximadamente 198 kg de mescalina e cerca de 358 kg de cannabis (maconha), com a consequente prisão do responsável pelo recebimento da carga ilegal naquele país.
Chamou a atenção dos investigadores a declaração pela empresa exportadora, no Brasil, de que a substância encaminhada era o extrato da raiz de mimosa acácia. Todavia, constatou-se que, na verdade, se tratava de mimosa hostilis, indicando que havia o dolo em burlar os mecanismos de fiscalização chilenos, já que a mimosa hostilis (substância psicodélica) é controlada pelos órgãos fiscalizatórios daquele país.
Os investigados, que fazem parte do mesmo grupo familiar, também encaminharam a droga para diversos outros países como Bulgária, Canadá e Argentina.
Comunicação Social da Polícia Federal na Bahia