Será?
No mínimo, esta pode ser a resposta dada por qualquer cidadão conquistense se questionado sobre acreditar ou não no aeroporto “sonho de boteco”, como afirmou uma nobre autoridade tempos atrás.
Não é por menos, pois a novela parece não ter fim. Quantas vezes a população ouviu notícias de que as obras foram autorizadas ou que elas foram iniciadas.
Para quem deseja saber qual o último capítulo dessa “novela”, veja a publicação feita no site do Senador Walter Pinheiro nesta terça, 03.
“A Secretaria de Aviação Civil (SAC) autorizou o início da construção do aeroporto de Vitória da Conquista nesta terça-feira (3). A medida foi comemorada pelo senador Walter Pinheiro (PT-BA), que vinha cobrando o início das obras do aeroporto.
No dia 14 de maio, Pinheiro e o deputado João Leão chegaram a cobrar diretamente do diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Pacheco dos Guaranys, e do ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wellington Moreira Franco, uma solução para os entraves, durante audiências públicas no Senado.
“Volto a pedir a atenção ao ministro Moreira Franco sobre as minhas reclamações já encaminhadas e que fosse eliminado qualquer entrave técnico para o início efetivo das obras do aeroporto de Vitória da Conquista”, disse o senador na ocasião.
O projeto prevê uma pista de pouso e decolagem com 2.100 metros de comprimento e 45 metros de largura; pista de táxi; pátio para aeronaves de 193 metros de comprimento e 50 metros de largura; rampa de equipamentos; subestação elétrica; balizamento noturno e acessos viários; e serviço de prevenção, salvamento e combate a incêndio.
Com as mudanças, o aeroporto estará capacitado a receber aeronaves Boeing 737-800, passando a atuar com aviação regular (voos de linhas aéreas e transporte de cargas) e não regular (voos executivos).
O convênio entre governo federal e Secretaria estadual de Infraestrutura (Seinfra) foi firmado em 2012. Do total de R$ 60,3 milhões que serão destinados à construção de parte da estrutura do aeroporto, R$ 54,3 partirão da SAC, por meio do Fundo Nacional da Aviação Civil (FNAC), e os outros R$ 6 milhões, de contrapartida do estado.”
De uma coisa todos podem ter certeza: muitos aparecerão como “pais” da criança (se “ela nascer”), querendo os dividendos políticos.