Os servidores do Poder Judiciário Federal e do Ministério Público da União (MPU) entraram em greve por tempo indeterminado. Os trabalhadores procuraram representantes do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Presidência da República para negociar um reajuste de salário, com base na reposição inflacionária.
No Supremo, além de fazerem uma manifestação em frente à Corte, representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União no Distrito Federal (Sindjus) reuniram-se com o diretor-geral do STF, Amarildo Vieira de Oliveira. Eles pediram que a proposta de aumento seja encaminhada pelo Supremo à Presidência até o dia 15 para compor o Orçamento da União para 2015.
Enquanto seus representantes eram recebidos no STF, os servidores atravessaram a Praça dos Três Poderes e fecharam a avenida em frente ao Palácio do Planalto por cerca de 30 minutos. O objetivo, segundo eles, era pressionar a presidenta Dilma Rousseff para que não retire a previsão de reajuste do Orçamento de 2015. Em uma negociação para que os manifestantes desbloqueassem a rua, a Secretaria-Geral da Presidência informou que eles seriam recebidos por um representante ainda nesta quinta.
Os servidores de Brasília já entraram em greve nessa quarta-feira (6), mas a paralisação nacional do Judiciário Federal está marcada para o dia 14. Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e do Ministério Público, 19 sindicatos confirmaram presença no ato.
A Polícia Militar do Distrito Federal informou que cerca de 400 pessoas bloquearam a via de acesso ao Planalto. Segundo Azeredo, mais de mil servidores participaram do protesto na Praça.*As informações são da Agência Brasil