A CBF anunciou no início desta tarde o delisgamento de Maicon da seleção brasileira, em Miami. Sem dar mais explicações, Gilmar Rinaldi, coordenador técnico, apenas afirmou que problemas internos resultaram na decisão do corte e disse que ninguém mais do Brasil comentaria o assunto.
Minutos depois, no lobby do hotel, Gilmar disse: “Foi indisciplina, sim”, em contato com a reportagem. “Não foi nada médico e foi indisciplina. Não posso falar mais nada” e apenas concordou com a cabeça quando foi perguntado se o assunto era muito sério.
A primeira crise da ‘nova’ seleção brasileira veio um dia após a folga da seleção brasileira depois da vitória sobre a Colômbia por 1 a 0, quando Maicon começou jogando e fez sua 72° partida pelo Brasil.
Maicon, de 33 anos, era um dos homens de confiança de Dunga para a reformulação da equipe e foi um dos remanescentes da última Copa do Mundo, quando o atleta ganhou a vaga na equipe titular no decorrer da competição. O lateral direito participou de seu primeiro Mundial em 2010, quando o próprio Dunga comandava o Brasil.
No lugar dele, Fabinho, lateral direito do Monaco, da França, foi convocado para a lateral direita. O jogador estava com a seleção olímpica, treinada por Gallo, no Catar, para uma série de amistosos preparatórios.