Cotidiano

Plano de saúde, conta de luz, comida fora de casa e carro novo ficam mais caros e dificultam vida do brasileiro

O custo de vida do brasileiro abriu o mês de maio em alta. O avanço do Índice Geral de Preços – Mercado, o IGP-M, apurado pela Fundação Getúlio Vargas, foi de 0,51 por cento. O indicador também é chamado de inflação do aluguel, já que é com base nele que é reajustada a maioria dos contratos de locação de imóvel, no País. Pra chegar ao resultado final, a FGV levou em conta três parâmetros. Primeiro, os preços cobrados diretamente dos consumidores na hora de pagar as despesas do dia a dia. Neste caso, a alta foi puxada, por exemplo, pela conta de luz, pela refeição fora de casa, pelo plano de saúde e até pelo preço do carro novo, que subiu mesmo num momento em que as vendas estão em queda livre. O segundo indicador é o custo da construção civil, que avançou 0,27 por cento, graças ao aumento dos materiais. Já que o valor da mão de obra praticamente estacionou. E, por fim, os preços cobrados de quem produz. A alta nesse caso foi puxada por matérias primas como os minérios de ferro e de cobre.

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