Apesar do bom momento dentro de campo, onde lidera a Série B do Campeonato Brasileiro, o Vitória ainda tem de enfrentar os tribunais por conta do processo de intervenção que corre na Justiça. Nesta quarta-feira (12), o clube foi notificado sobre a pauta do julgamento, em 2ª instância, que está programado para acontecer no próximo dia 17 de agosto.
No entanto, a audiência só deve ser realizada no dia 31 de agosto, pois a desembargadora revisora está de licença e só retorna aos trabalhos nesta data. De acordo com o advogado do clube, Dilson Pereira, o Vitória tem absoluta confiança no sucesso da sua tese e na confirmação da sentença de piso.
“A expectativa é de ser julgado e negado o provimento da apelação. O Vitória está bem tranquilo em relação a este assunto”, relata o defensor do clube em entrevista ao Galáticos Online.
Dilson Pereira ainda explica como está o desenrolar do processo. “Na primeira instância, o Vitória teve ganho de causa, foi julgado improcedente e a justiça acolheu que não havia no estatuto uma previsão do registro de tal ata, que foi posteriormente registrada. Seria um retrocesso, agora, modificar, anular diversos atos jurídicos, em um defeito que é sanável e foi sanado, inclusive”, completa.
Questionado se houve algum erro com a lista de sócios na época da eleição presidencial de Alexi Portela, o advogado é enfático. “Nada disso foi comprovado dentro do processo, inclusive, a principal testemunha deles foi impugnada, foi dada como suspeita. Não houve qualquer prova de irregularidade na eleição, até porque a eleição foi por aclamação, só teve uma chapa inscrita. A posse dos membros da chapa se dá pela posse do presidente eleito do Conselho Deliberativo, ou seja, ainda que constasse na lista algum nome equivocado, tal nome não foi computado, porque não houve votação nominal, tampouco influenciaria a decisão final”, encerra o profissional rubro negro. *Bocão News