Durante sua fuga, passando por casas de “irmãs” e contando com apoio de religiosos, Edimar viveu dias de maratona alucinante.
Logo após o crime, ele buscou o apoio de religiosos e das “irmãs”, as quais ele costumava fazer generosas e prolongadas visitas. Após sair de Conquista, esteve na casa de uma “pastora” em Itapetinga, a qual seria uma de suas companheiras. Depois seguiu para Potiraguá, onde quase foi pego pela polícia. Até ali o “pastor” não tinha se dado conta que a fuga seria em vão. Ele seguiu para a região de Itabuna, onde ficou em um pequeno povoado as margens de uma rodovia. Com sua lábia criminosa, Edimar chegou a realizar reunião de oração e tentou convencer os irmãos que era vítima de um plano demoníaco. Mas, sua estadia foi breve, pois a polícia estava fechando o cerco. Encurralado naquela região, o “pastor” notou que não havia saída e acionou seu advogado, que iniciou as negociações para rendição do seu cliente: o homicída mais procurado do Sudoeste da Bahia, protagonista de um crime bárbaro e de repercussão nacional. Até o fechamento dessa matéria, Edimar ainda não havia se rendido.