Os conquistenses são adeptos da infeliz prática de erradicar árvores e não replantá-las. O resultado são ruas inteiras sem árvores e muitas sem nenhum tipo de plantas. Há mais de vinte anos centenas de árvores foram plantadas em toda cidade. Mas a escolha por eucaliptos foi infeliz, pois são mais preponderantes a caírem com a ação dos ventos, ao apodrecimento, além dos riscos elevados “de consumo de água, de erosão dos solos e da aposta numa monocultura florestal com pouco potencial em termos de biodiversidade”.
Algumas dezenas de eucaliptos estão sendo dizimados, a exemplo daqueles da Av. Brumado, Bosque da Paquera e recentemente do Incoop 2.
Ruim com eles, pior sem eles. O problema é que não são vistos replantios que acompanhem o ritmo de derrubadas. Mas o problema não é apenas da prefeitura, são dos cidadãos que arrancam as árvores das portas de suas casas e não buscam uma espécie adequada para o replantio.
A cidade está muito quente não é? Uma alternativa é a arborização. Uma árvore de médio porte junto a uma residência funciona como um regulador térmico. Provoca um efeito semelhante aos nebulizadores ou climatizadores.
Sem contar que as casas ficam boa parte do dia abrigadas da luz direta do sol, além de embelezar as ruas e avenidas.