A disputa interna do Partido dos Trabalhadores para definir seu pré-candidato a eleição municipal está na reta final. O prefeito Guilherme Menezes apresentou o nome do chefe do Gabinete Civil, Odir Freire. Dias depois, outro grupo colocou na disputa os nomes dos deputados Waldenor Pereira e José Raimundo Fontes. E antes já estavam no páreo Marcelo Neves, do Coletivo Ética Socialista – Coeso; e Márcio Matos dirigente nacional do MST. Os dois últimos são considerados alternativos, têm poucas chances e já estariam descartados, dizem alguns petistas. Por isso, os holofotes estão direcionados na negociação entre os grupos do prefeito Guilherme e dos deputados.
Há quem afirme que José Raimundo não está disposto a ir para uma briga direta, bem como Waldenor, que apesar de ser opositor interno ao prefeito, sabe que pode sair perdendo caso compre uma briga com Guilherme.
Para não ocorrer o “bate chapa” filiados do partido aguardam por um desfecho negociável, uma vez que o grupo junto ao prefeito não tem afinidades ideológicas com os deputados e não estaria tão disposto a abrir mão da pré-candidatura de Odir.
Mas, em política tudo pode acontecer. Como disse o saudoso Ulisses Guimarães “Política é como nuvem. Você olha e ela esta de um jeito. Olha de novo e ela já mudou”.
Segundo apurou o Blitz Conquista, partidos da base aliada já teriam cobrado do PT uma decisão quanto a pré-candidatura, pois o tempo está passando e a indefinição seria desfavorável no atual cenário político.