Destaque Saúde

Tratamento para H1N1 cura mais de 90% dos casos

A técnica de Segurança do Trabalho, Andrea Santos, é amiga da paciente do Hospital Geral de Vitória da Conquista, que faleceu no último dia 3 de maio, aos 49 anos, por insuficiência respiratória aguda grave.

Por mais de uma semana, esta paciente apresentou sintomas de gripe, porém não procurou atendimento médico e ficou em casa se automedicando. O quadro ficou tão grave que, no mesmo dia em que foi internada, ela morreu.

Ao contrário de sua amiga, Andréa procurou o serviço de saúde assim que sentiu os primeiros sintomas. “Além disso, tive o cuidado de higienizar bem as mãos e evitar contato próximo com as pessoas”, contou a técnica.

Todo o protocolo foi seguido rigorosamente, a medicação foi tomada e Andréa não tem mais nenhum sintoma de gripe, apesar de ainda não ter recebido o resultado para H1N1.

A técnica de Segurança do Trabalho destacou que não há motivo para pânico. “É muito mais fácil a pessoa ter Zika e dengue, do que H1N1. Eu não me desesperei em nenhum momento e procurei logo ajuda médica”, completou.

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Quando retornou de uma viagem de férias a Morro de São Paulo, no início de março, a servidora pública Daniela Abraim, 32 anos, trouxe consigo mais do que fotografias e recordações. As dores no corpo, a febre e a tosse seca logo a levaram a procurar um médico. Feitos os primeiros exames, verificou-se que os sintomas eram sinais de que ela contraíra o vírus da gripe H1N1 – conforme se constatou meses depois.

O procedimento padrão nesses casos foi seguido. Devido às suspeitas, Daniela foi imediatamente hospitalizada. Profissionais ligados à Secretaria Municipal de Saúde coletaram o material e enviaram ao Laboratório Central, em Salvador. O resultado constatou que era mesmo um caso de H1N1.

Daniela conta que, quando ouviu o diagnóstico, não pôde conter o susto. Afinal, a simples menção ao nome “H1N1” já lhe causava espanto. Mas, como tomou corretamente a medicação – o “Tamiflu”, fornecido pela Secretaria, a doença se foi depois de alguns dias. E ela constatou que, afinal de contas, não havia motivo para pânico. “A Secretaria Municipal de Saúde foi ao hospital, colheu o material, tudo direitinho, e já de imediato eles prescreveram o Tamiflu”, relata.

“É uma gripe forte, mas é como outra qualquer. E depende do organismo da pessoa”, lembra ainda a servidora. “Fiquei uns três ou quatro dias muito mal. Eram dores intensas, muita tosse e febre. Mas, depois, meu quadro evoluiu”. Daniela acredita que contribuiu para isso o seu hábito de praticar atividades físicas regularmente.

‘Nada de alarde’ – A doença se foi, mas o vírus foi transmitido à mãe de Daniela, a empresária Bernadete Almeida, 59. Nela, a febre chegou a quarenta graus, junto com dores por todo o corpo. Além disso, ela não conseguia se alimentar.

Bernadete permaneceu internada por cerca de dez dias. Ainda assim, as coisas transcorreram sem grandes sobressaltos. “Quando comecei a tomar a medicação, melhorei”, conta a empresária. “E, quando recebi alta, no outro dia fui trabalhar”.

Depois dos dias sob os efeitos da H1N1, mãe e filha já estão de volta à ativa. “Nada de alarde, de jeito nenhum. Tomando a medicação certinho, e bebendo bastante líquido, você consegue. Não deixa sequela nenhuma”, explica Daniela.

Bernadete constata que ambas conseguiram se livrar do vírus por terem recorrido aos médicos imediatamente, e principalmente por não terem tomado medicamentos por conta própria. “Não é bom ficar aguardando muito tempo em casa”, ensina.

*Secom

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