Assim como estudantes da Uesb, os discentes do campus de Vitória da Conquista da Universidade Federal da Bahia (UFBA), no sudoeste do estado, decidiram, na noite de hoje (24), ocupar os prédios da instituição. Em toda a Bahia, outras universidades, estaduais e federais, também tem mobilizações de estudantes ou trabalhadores da área técnico-administrativa contra a PEC 241, que seguirá amanhã para votação no plenário da Câmara dos Deputados. Além das universidades, oito institutos federais baianos tiveram campi ocupados por estudantes: Paulo Afonso, Valença, Vitória da Conquista, Ilhéus, Mangabeira, Catu, Santa Inês e Uruçuca.
Mais duas assembleias ocorreram hoje: na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), próxima a Ilhéus, e na Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), que está ocupada em três dos cinco campi (Barreiras, Santa Maria da Vitória e Barra). Além disso, a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) está com três campi ocupados, em Vitória da Conquista, Itapetinga e Jequié.
Os alunos da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (URFB) mantém ocupados todos os seis campi da instituição, distribuídos em seis cidades baianas. A Universidade do Estado da Bahia (Ubeb) também está sem aulas, em cerca de dez cidades, devido à ocupação contra a PEC 241.
A ocupação da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) durou cinco dias e terminou no dia 14 de outubro. O posicionamento contrário à PEC 241 foi uma das pautas dos estudantes, que também reivindicavam por melhorias estruturais e na assistência estudantil, segundo nota divulgada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da instituição.
Os servidores da UFBA entraram em greve hoje contra a PEC 241. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Universidades Públicas Federais no Estado da Bahia, a greve teve início depois que alguns servidores fecharam a entrada principal de um dos campi da UFBA, no bairro de Ondina. Ainda de acordo com o sindicato, uma assembleia da categoria está marcada para amanhã (25), quando os trabalhadores decidirão a continuidade da paralisação e organização do movimento grevista.
*Agência Brasil