Por meio do projeto, cidade receberá três academias de saúde
Vitória da Conquista receberá cerca de R$ 3 milhões através do programa HealthRise, da fundação norte-americana Medtronic, para expandir e aprimorar o atendimento a pessoas portadoras de doenças cardiovasculares (DCV) e diabetes. “A porta de entrada do programa serão as unidades de saúde. Através delas, vamos rastrear e acompanhar cada paciente hipertenso e diabético”, explicou o professor Márcio Galvão ao prefeito Guilherme Menezes, nesta segunda, 5, aproveitando também para agradecer o apoio da Prefeitura.
Além do rastreamento e do monitoramento, as equipes de saúde da família receberão capacitações, será realizada a interligação dos sistemas de saúde, a implantação do sistema de prontuários eletrônicos e a construção de três novas academias de saúde na cidade, nos bairros Coveima, Morada dos Pássaros e Urbis VI. “O programa será executado até agosto de 2018, com possibilidade de expansão. Conquista servirá de demonstrativo para o Brasil, juntamente com a cidade de Teófilo Otoni, para que o projeto possa expandir pelo país”, completou o professor Sóstenes Mistro, durante a visita.
“É um programa muito bem articulado, que vai desde a atenção básica à rede hospitalar, que pensa a prevenção, com monitoramento bem feito e atuação em várias frentes”, elogiou o prefeito Guilherme, desejando sucesso aos professores que estarão à frente do programa na cidade. Durante a visita, a secretária municipal de Saúde, Karine Brito, lembrou que o projeto também alcançará as gestantes que fazem parte do público.
A iniciativa será executada na cidade pela Universidade Federal da Bahia (UFBA/Campus Anísio Teixeira), com parceria da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), do Núcleo Regional de Saúde Sudoeste, do Hospital Geral de Vitória da Conquista, do SESI, da Associação de Diabéticos e do Sesc, envolvendo profissionais e estudantes da área da saúde.
O HealthRise é um programa internacional que, além do Brasil, atua na África do Sul, na Índia e nos Estados Unidos. Através dele, nos próximos 10 anos, pretende-se reduzir em 25% a mortalidade causada por doenças cardiovasculares e diabetes. No Brasil, o programa é ministrado pelo Instituto Sírio Libanês de Ensino e Pesquisa (IEP), que o guiará com profissionais engajados, apoiando a comunidade, avaliando e contribuindo com a proposta.