Em resposta a solicitação do Blitz, sobre a denúncia de Taize Pereira Lopes, a qual afirmou que sua neta que havia nascido no Esaú Matos e estaria sendo colocada para adoção irregularmente, a Secretária de Comunicação relatou que a parturiente, quando chegou ao hospital, estava acompanhada de uma suposta tia, a qual “disse que levaria a criança para Belo Horizonte. Neste momento, a equipe do hospital, suspeitando de uma adoção ilegal, acionou o Conselho Tutelar e a Procuradoria Jurídica da instituição para que tomassem conhecimento da situação”.
Esaú Matos: mulher reclama de maus tratos e suposto procedimento de adoção ilegal do neto
Sobre as condições de higiene, a Secretária responde que a solicitação da reclamante, nora da parturiente, foi atendida pela direção da unidade de saúde.
Leia a nota na íntegra.
NOTA AO BLITZ CONQUISTA
A Fundação de Saúde de Vitória da Conquista informa que a paciente Cecília Silva Leite foi encaminhada do município de Macarani ao Hospital Esaú Matos e deu à luz a uma menina, nesta terça-feira, 17, às 10h14, por meio de parto cesáreo. Na ocasião, uma suposta tia, que acompanhava a parturiente, disse que levaria a criança para Belo Horizonte. Neste momento, a equipe do hospital, suspeitando de uma adoção ilegal, acionou o Conselho Tutelar e a Procuradoria Jurídica da instituição para que tomassem conhecimento da situação.
Por volta das 18h, a senhora Taize Pereira Lopes procurou a direção do hospital para reclamar das condições higiênicas e da falta de alimentação. O próprio diretor administrativo foi até o leito, solicitou a limpeza do local e mudou a paciente de quarto. O diretor explicou ainda que, por conta da anestesia, a dieta da paciente estaria liberada só a partir dequele horário. Na oportunidade, a parturiente pediu desculpa pelo comportamento de Taize. Duas horas depois, a senhora Taize fez outras reclamações e disse que queria sair do hospital, a direção solicitou nova limpeza do local e informou que o próximo soro estava prescrito para às 02h de quarta-feira, 18.
Na madrudaga de hoje, Taize quis sair com a mãe, que tinha tido parto cesário e com a criança, e foi impedida pelo segurança que acionou a Polícia Militar. Nesta manhã, a Fundação também demandou o Ministério Público e a Vara da Infância e da Juventude relatando todo o ocorrido a fim de que esses orgãos tomem as medidas cabíveis.
Secom
18 de janeiro de 2016