Nessa segunda, 27, o “Muro da Vergonha 2”,que estava bloqueado para passagens de carros e pedestres teve uma discreta abertura, permitindo a passagem de pessoas andando.
O primeiro “Muro da Vergonha” foi construído, as margens da Rua Dona Prata, há mais de 20 anos, para separar os imóveis do Caminho do Parque das casas do “Calango Nú”. Foi a concepção do “gueto” elitista. Fato aceito, naquela época, pelo Poder Público e ferozmente denunciado por um conhecido radialista.
Apesar da liberação da passagem de pedestres, intuitivamente o bom senso indica que aquele muro deva ser demolido. É necessário deixar claro que, apesar de não ser permitida a passagem de veículos, o local é de acesso livre e o cidadão não deve satisfação do que fará ou porque passa ali.
Do outro lado continuam as obras da guarita e os portões.
Agora faz-se necessário que os órgãos competentes cobrem do responsável a planta, autorização, Crea, etc. Se é que existe.
Como seria se indiscriminadamente os conquistenses resolvessem fechar suas ruas, bairros? Se a moda pega e moradores de loteamentos como a Morada do Bem Querer, Inocoop, Urbis fechem suas entradas e os cofres da Prefeitura sejam responsáveis pela pavimentação, iluminação, coleta de lixo e outras políticas públicas. E se os moradores do bairro Brasil decidirem fechar suas ruas? Seria o império do Governo Anárquico.
Tempos atrás os Correios deixaram de entregar correspondências, de casa em casa, no Caminho do Parque, deixando-as na “portaria”. Os moradores foram a Justiça, alegando que ali era um loteamento, não um condomínio fechado, por isso os Correios deveriam entregar nos endereços devidos.
O Blitz entrou em contato com a Secretaria de Comunicação da Prefeitura Municipal e aguarda resposta sobre a construção da guarita e o fechamento do Caminho do Parque com muros e portões. Também, foi questionado se a Prefeitura atuará de forma semelhante ao que ocorreu com outras ocupações ilegais de espaços públicos.