“Tá vendo aí…olhe pra lá… Esse é o tipo de van que está rodando aqui no bairro…”.
Sem a regulamentação do transporte de passageiros por meio de vans, os conquistenses estão expostos a riscos.
Chegando a um ano e meio de Governo, a gestão de Herzem Gusmão Pereira não conseguiu contemplar os vanzeiros que anseiam trabalhar dentro da lei.
Sem perspectivas de normatização do serviço, muitos proprietários de vans não se arriscam a comprar novos veículos ou fazer autos investimentos em manutenção. O resultado pode ser catastrófico para os cidadãos, motoristas e vanzeiros, que podem ser confundidos com aqueles poucos que não tratam o serviço com responsabilidade ou atuam na criminalidade.
Na manhã dessa segunda-feira (25), um leitor do BConquista registrou o momento que duas pessoas tentam colocar a porta de uma van que se soltou. A situação tem sido recorrente. Exemplo disso é o “caveirão” – van que circulou por vários meses com a porta solta e retrovisores quebrados e muitas outras irregularidades. Sem fiscalização da Prefeitura, o “caveirão” só deixou de circular, após colidir em um coletivo da Cidade Verde, quando trafegava na contramão no campus da Uesb.
O BConquista consultou a placa do veículo flagrado com a porta solta. Trata-se de uma Sprinter ano 2000, ou seja, com 18 anos de uso.
Se a van fosse legalizada, não poderia estar em circulação. Nesse caso a van está com quase o dobro da idade máxima que ônibus coletivos podem circular na cidade.
As empresas de transporte coletivo têm que manter uma frota de veículos com no máximo quatro anos.
Veja o vídeo;