O religioso, Edimar da Silva Brito, acusado pelo assassinato da Pastora Marcilene Oliveira Sampaio e da sobrinha dela Ana Cristina Santos Sampaio, crimes acontecidos em 19 de janeiro de 2016, se apresentou nessa segunda-feira (25), numa delegacia na cidade de Ilhéus. Porém, ele pode ser solto antes que seja recambiado para Vitória da Conquista.
No dia 18 de junho, o Juiz Reno Viana, da Vara do Júri e Execuções Penais de Vitória da Conquista, decretou novamente a Prisão Preventiva de Edimar e dos seus dois comparsas, Fábio de Jesus Santos e o Vigilante Adriano Silva dos Santos, em decisão de pronúncia que determinou que todos eles sejam julgados pelo Tribunal do Júri.
Fábio e Adriano foram imediatamente localizados e presos. Edimar era considerado foragido.
A prisão do religioso representa a falsa sensação de justiça, pois sua apresentação é uma estratégia da defesa para que Edimar possa sair antes que esteja nas mãos da polícia de Conquista.
Edimar buscará se beneficiar da liminar concedida ao seu suposto comparsa.
No final da tarde da última quinta-feira, 21, o Desembargador Nilson Castelo Branco, da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia, em Salvador, deferiu pedido de liminar em Habeas Corpus formulado pelos Advogados do Pastor Fábio de Jesus Santos e determinou novamente a sua soltura. Estando na mesma situação, os advogados de Edimar tentarão estender o benefício e entrar com pedido de Habeas Corpus.
Não será novidade caso o religioso seja liberto antes de ser transferido para Conquista.