Em 2019, o cálculo do reajuste máximo anual dos planos de saúde será diferente.
A mudança, segundo a ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar – deve atingir oito milhões de pessoas e começa a valer a partir de maio.
Mas, o que muda?
Durante muito tempo, o aumento para esses planos individuais e familiares contratados a partir de 1999 era baseado na variação dos planos coletivos com mais de trinta participantes.
Mas, agora uma nova fórmula vai estipular o aumento máximo da mensalidade calculando as despesas assistênciais das operadoras de saúde mais a variação do IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo.
Para chegar ao índice anual de reajuste, a ANS vai descontar a eficiência na gestão dos planos e também a variação de gastos pela faixa etária.
Segundo o órgão, esses fatores devem contribuir para diminuir o reajuste e beneficiar quem tem esse tipo de plano de saúde.
Em nota, a Abrangi disse que o novo cálculo do reajuste não acabará com o desequilíbrio nas contas das operadoras nos últimos anos, mas que poderá ser modelo transitório que oferecerá mais transparência e segurança.
*Agência Brasil