Na última quinta-feira (2), a Embasa deu a ordem de serviço para que a OAS comece a obra de construção da barragem do Catolé, em Barra do Choça. A OS foi dada seis meses depois de a obra ter sido liberada pelo juiz João Batista de Castro Júnior, da 1ª Vara Federal de Vitória da Conquista, ao decidir, no início de novembro passado, que o governo do Estado já havia cumprido a obrigação “de promover o licenciamento ambiental, permitindo ao Estado da Bahia e Caixa Econômica Federal prosseguir com o empreendimento e efetuar pagamentos ou transferências a ele relativos”, encerrando ação proposta pelo Ministério Público.
A barragem terá capacidade de armazenar 24 bilhões de litros de água – quatro vezes mais que Água Fria 2 (6,4 bilhões de litros), que abastece Vitória da Conquista e Belo Campo – numa extensão de 347 metros e vertedouro com largura de 55 metros. O custo total previsto, incluindo todas as ações e serviços decorrentes e consequentes da obra, como indenizações e adutoras, é de R$ 204 milhões, sendo que R$ 141 milhões já foram liberados pelo governo federal, desde o ano passado, e R$ 46 milhões caberão ao Estado da Bahia. A parte específica da obra que cabe à OAS está orçada em R$ 130.845.153,18.
Segundo o governo do Estado, a barragem atenderá o abastecimento de Vitória da Conquista e Belo Campo por mais de 30 anos. O prazo dado à OAS para a conclusão da obra é de 990 dias (dois anos, oito meses e 19 dias), sem contar obras secundárias e complementares. Até lá, é orar para não ocorrer nenhum longo período de estiagem.
*Blog do Giorlando Lima