Nesta quarta-feira(16), Vitória da Conquista receberá a Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/ BA com o projeto Ouvidoria Pé na Estrada, evento em comemoração aos 10 anos da Ouvidoria Cidadã. A roda de conversa, que tem como objetivo construir pontes com a sociedade na defesa dos direitos humanos e da democracia, acontecerá das 14h às 18h, na Rede de Atenção e Defesa da Criança e do Adolescente.Estarão presentes a ouvidora-geral, Sirlene Assis, o Grupo Operativo da Ouvidoria Cidadã, bem como representantes da sociedade civil.
Em entrevista ao BConquista, Rosielene Santana, conhecida como Rosa, do grupo operativo da Defensoria em Conquista, destaca que esta é, no Brasil, a segunda ouvidoria externa e composta por movimentos sociais. “Nós começamos no grupo operativo há 10 anos atrás, na comissão provisória, depois fui eleita democraticamente para a ouvidoria para representar Conquista e os movimentos sociais na ouvidoria”. Rosimeiry Souza também já foi representante da Ouvidoria, logo após, Rosielene retornou ao cargo.
Durante estes 10 anos já passaram pela ouvidoria-geral grande nomes como: Mona Reis, Tânia Paula e Vilma Reis. “A gente precisa sempre lembrar do trabalho que Mona teve dentro dessa ouvidoria para torná-la dessa forma, e depois a resistência de Vilma para a Ouvidoria continuar. E hoje, estamos com Sirlene, recém-eleita, que está rodando toda a Bahia”, frisou Rosa.
Durante a entrevista Rosilene explicou melhor sobre o trabalho desenvolvido pela Ouvidoria Cidadã, que apesar de sua importância ainda é pouco conhecida pela população conquistense.”A Ouvidoria é o lugar que leva o movimento social e as pessoas hipossuficientes à Defensoria. Nós não temos rivalidade entre grupos, trabalhamos em equipe Ouvidoria, Grupo Operativo e Defensoria. É um grupo que fortalece os movimentos sociais”, explicou.
Desde sua inauguração até o primeiro semestre deste ano foram mais de 30 mil atendimentos realizados, sejam elas mulheres, juventude, negros, comunidades quilombolas, pessoas em situação de rua, as religiões de matrizes africanas, as comunidades LGBT, as pessoas em privação de liberdade e suas famílias, indígenas, entre outros grupos.
Na oportunidade, Rosilene reforçou o convite a todos os movimentos sociais, associações de bairro, movimento LGBT, movimento de pessoas com deficiência, comunidades quilombolas e de terreiros de candomblé e umbanda, movimentos partidários, entre outros, para a roda de conversa que será realizada nesta quarta-feira(16).