Mais de 680 pessoas morreram em decorrência do coronavírus na Itália nas últimas 24 horas, informou a Agência de Proteção Civil nesta quarta-feira, à medida em que crescem as preocupações de que a doença esteja se propagando mais pelo sul do país.
O número de mortos aumentou em 683 nesta quarta-feira (25). O número é menor que o pico de 743 na terça-feira (24), mas maior do que o total dos dois dias anteriores e o terceiro maior registro diário desde o surgimento do surto nas regiões do norte do país, em 21 de fevereiro.
A Itália tem registrado mais mortes do que qualquer outro país, com os números mais recentes informando que 7.503 pessoas morreram da infecção em apenas um mês.
A região norte da Lombardia, de longe a mais atingida, exibiu um declínio acentuado no número de mortes e novas infecções nesta quarta-feira, aumentando as esperanças de que a epidemia possa estar diminuindo em seu epicentro original.
No entanto, o otimismo foi atenuado pelas sinalizações do sul, onde o contágio e as mortes são muito menos difundidos, mas estão aumentando constantemente, e podem sobrecarregar um serviço de saúde muito menos bem equipado do que na rica região norte.
Até o momento, houve 74 mortes na Campânia, a região do sul mais afetada. A região central do Lazio, ao redor da capital, Roma, registrou 95 mortes.
O número total de casos confirmados no país subiu dos 69.176 anteriores para 74.386, segundo a Agência de Proteção Civil.
A elevação em 7,5% foi a mais baixa desde o início do surto, mas apenas pessoas gravemente doentes estão sendo testadas e o chefe da agência, Angelo Borrelli, disse nesta semana que o número real de infecções era, provavelmente, 10 vezes superior ao registrado oficialmente.
*Agência Brasil