Há tempos em que o chefe do governo do Estado e seus representantes do alto escalão recebem duras críticas do prefeito de Conquista. Isto ocorreu quando o aeroporto Glauber Rocha ainda estava em construção e na sua inauguração; houve o episódio da Policlínica Regional, em que deixaram vazar um áudio em que Herzem Gusmão Pereira foi extremamente deselegante com alguns políticos; e o episódio mais contundente dos últimos meses, que ocorre desde o surgimento dos primeiros casos da covid-19 na cidade até o momento.
A posição do chefe do executivo local tem sido mais de “agressão”, enquanto os representantes do governo estadual, na maioria das vezes, no mesmo tom, respondem às acusações.
“Sapatadas” de um lado a outro e os casos de contaminação da covid-19 crescem assustadoramente. O pior é que fica difícil saber se as informações oficiais coincidem com a realidade da cidade. Há pelo menos dois meses, este blog denunciou a questão das subnotificações dos casos de covid-19.
Questões como estas demonstram que ainda vivemos aquela forma de fazer política em que o nível de prioridade maior está no interesse político de quem está no poder. Em vez disso, os nossos representantes, em todas as esferas, inclusive a federal, poderiam estar andando juntos e falando em uníssono.