Projetos de lei em andamento no Congresso quer apertar o cerco para quem furar a fila da vacinação.
Os casos de pessoas furando a fila da vacinação contra a covid-19 tem chamado atenção no país. Em um dos estados com maior incidência do vírus, o Amazonas, a vacinação chegou a ser suspensa por conta de denúncias de pessoas passando na frente na hora de receber a dose. Em Goiás, o ex-secretário de saúde de Pires do Rio, Assis Silva Filho, foi exonerado após passar na frente do grupo prioritário e ainda vacinar a esposa. Neste caso, o ex-secretário fez um acordo com o Ministério Público De Goiás e terá que pagar uma multa de 50 mil reais e prestar serviços comunitários no hospital da cidade. Assis foi enquadrado no artigo 316 do Código Penal, que é usar cargo público para ter vantagem. Porém, no congresso nacional parlamentares querem modificar o código penal para pegar quem furar a fila da vacinação. Projetos de lei querem multa de um salário-mínimo, a devolução do valor da vacina e até um ano e meio de prisão nos casos de agentes públicos flagrados furando a fila. A imunização inicial contra a covid-19 no brasil é apenas para o grupo prioritário. Estão nesta lista profissionais da saúde que trabalham na linha de frente contra o vírus, idosos que vivem em casa de repouso e populações indígenas que moram isoladas. Em alguns estados, a vacinação para idosos em geral já começou.