Vitória da Conquista voltou definitivamente ao passado.
Nós não podemos consertar o passado. Mas, o presente e o futuro, é obrigação de quem aprende com os erros do passado, tentar fazer o melhor de si.
E no aspecto político – esse é o aspecto mais importante. Se no aspecto pessoal você conserta os erros que você cometeu com sua família no passado e decide simplesmente alterar suas posições no presente e projetando um futuro melhor. A mesma coisa você deve fazer na política, porque é a política que garante o leite das crianças, é a política que garante a energia, o transporte, a estrada, a saúde e a educação de todos.
Sem política, não é possível. Agora, é claro que é bom não se confundir política com politicagem, que aí é a degeneração da política. Muitas e muitas vezes essa degeneração da política acontece quando os interesses individuais se sobrepõem aos interesses coletivos. E isso começa exatamente no município. Não é culpa exclusivamente de Bolsonaro. Bolsonaro é apenas o retrato de muita gente igual a ele, Brasil afora.
Hoje nós vamos falar sobre esse passado de Vitória da Conquista. Veja só, apesar de eu ter dito que Conquista voltou ao passado, eu quero fazer uma ressalva que, mesmo no passado, Vitória da Conquista não errou tanto. E vou dizer a você quando ela começou a errar.
Nós estivemos em Vitória da Conquista – e aqui eu vou fazer um comentário exclusivo para a direita, e mostrando a importância de que nós devemos ter parlamentares, tanto da esquerda como da direita em Vitória da Conquista. Esse é o exercício da boa política, porque a cidade, o município, a região, ele não é composto apenas de um partido político.
Ele é composto de vários partidos políticos e esses vários partidos políticos têm evidentemente os seus adeptos e esses devem ser contemplados. Se não na parte majoritária, que no caso é a prefeitura, mas ele acaba sendo contemplado na parte proporcional, que é a Câmara de Vereadores. E assim segue no Estado com o governo estadual e com a Assembleia Legislativa; e no âmbito federal, com o presidente da República, o Senado e a Câmara dos Deputados no proporcional e o Senado, evidentemente, no majoritário.
Eu explicando isso para você, quero dizer o seguinte, que no passado, Vitória da Conquista, ela tinha, ela teve sempre um representante da esquerda ou da direita ao mesmo tempo, sempre, não é? Desde o tempo de Antonino Pedreira, Regis Pacheco como federal, Edivaldo flores, não é? Juarez Hortelho. O que que eu digo? Edivaldo Flores era um deputado da direita e foi deputado várias vezes por Vitória da Conquista. Juarez Hortelho era da direita, Leônidas Cardoso era da direita, Margarida Oliveira era da direita. E a esquerda sempre teve Reges Pacheco, não é? Sempre teve Antônio José de Sá Nascimento, Elquison Soares, Coriolano Sales, Raul Ferraz, Gildásio Cairo, Padre Palmeira. Não é? Gersulino Moraes, não posso esquecer. Meu amigo querido. Saudoso Gersulino Morais, deputado por Vitória da Conquista, que teve um uma participação curta porque ele faleceu, né? Iran Gusmão, que apesar de ser ligado à direita, foi candidato dobrando com Elquison Soares, portanto na esquerda, já que ele era apoiador de Tancredo Neves. Ivonilton Gonçalves pela esquerda, Clóvis Flores pela esquerda, e até o nosso querido Clóvis Ferraz, que é de tremedal, mas foi incorporado pelo povo de Conquista. E você teve, por exemplo, José William de Oliveira Nunes disputando a eleição, perdeu por 240 votos, o que demonstra que Vitória da Conquista tem um potencial de escolher os seus candidatos.
Mas onde é que começou a bagunça na direita? Quando Margarida Oliveira se fez deputada estadual, com toda a competência, porque é uma pessoa espetacular. Ela Foi traída pelos seus próprios companheiros.
Agora, Marcelo Melo era um rapaz que tinha franca ascensão na política em Vitória da Conquista; é filho de um político que era da esquerda. Valmir Santos Silva, pai dele, foi eleito pelo MDB. MDB, esquerda de Vitória da Conquista. Se eu não me engano, no governo Jadiel Matos. Se eu tiver errado, foi o governo de Jadiel ou Raul Ferraz.
Então. Marcelo Mello é de uma tradicional família de direita em Conquista, família Santos, Correia, Melo, mas, você sabe que essas famílias são todas misturadas: é Fernandes, Gusmão, Ferraz… mistura tudo. E tem gente que é da direita e gente que é da esquerda. Mas esse que é candidato a governador da Bahia, ACM Neto, chamou a então, não pretendente a cargo público, Sheila Lemos, que hoje é prefeita de Conquista, em Salvador.
E lançou a candidatura de Sheila apenas para estragar a candidatura de Marcelo Melo. ACM neto, visava ali eleger, sabe quem? José Carlos Aleluia, que depois se tornou inimigo dele. Adversário e inimigo hoje. E com isso, ele quebrou as pernas de Marcelo MELO, impondo a Marcelo Melo mais uma derrota. Marcelo já perdoou e já se aliou de novo. Porque essa coisa da direita é impressionante: você apanha, mas você não reage.
Sendo assim, o que ocorre? Eleições sucessivas em Vitória da Conquista, pós Margarida Oliveira, pós Leônidas Cardoso, tem sido “palco dos espertalhões”, como eu digo. Daqueles que são os alquimistas, que chegam agora com a mala cheia de dinheiro.
E não me venham com chorumelas. Ninguém está apoiando nenhum candidato a deputado que não é de Vitória da Conquista sem estar levando alguma vantagem. E, pasmem senhores, vergonhosamente financeira. Quem quiser ficar zangado, não tem problema. Meu compromisso é com minha cidade e vou dizer a verdade sempre.
Qual a justificativa, minha cara e minha nobre família conquistense, que tem o vereador Dinho dos campinhos, não obstante o fato dele ter conseguido fazer iluminação de LED no segundo turno da eleição, para mudar de viés político e sair do apoio a José Raimundo Fontes, para passar para Herzem Gusmão, e aquela benesse de algumas ruas escolhidas por ele, a Prefeitura de Vitória da Conquista usou sua máquina para iluminar com LED, como se essa iluminação não fosse direito de todos dos campinhos?
Você deve votar contra um candidato que ninguém sabe, ninguém viu, que vem em Vitória da Conquista explorar o povo e tratar a minha cidade como se fosse prostituta
E o que que eu digo você dos Campinhos, a você do Copacabana, a você do Jardim Valéria? Você deve votar contra, porque você tem o direito a essa iluminação de LED também. E você não tem? Então, se os eleitores de Dinho dos Campinhos, que vai apoiar um candidato que ninguém sabe, ninguém viu, e que você, que mora nos campinhos, vai ter que votar… Eu não vou dizer nome de nenhum deles, que eu não vou fazer propaganda para ninguém que vem em Vitória da Conquista explorar o povo e tratar a minha cidade como se fosse prostituta. Vou fazer isso, não.
Mas alguns vereadores de Vitória da Conquista já se compromissaram. Eu não estou falando comprometeram, não. Já se compromissaram com deputados que não são de Conquista.
E o que é pior para mim como conquistense, com todo respeito, é que a prefeita de Vitória da Conquista vai encaminhar a votação para Elmar Nascimento, que já foi votado em Vitória da Conquista e jamais disse a que veio aqui, e Tiago Correia.
Eu não ia dizer os nomes, mas por que que eu estou chamando a atenção para os nomes? Porque dizem que esse Tiago Correia é filho de Dadá, que Dadá é de Vitória da Conquista, e Hélio Correia, que é lá de Macarani e, portanto, é da família de Conquista. E o cara só nasceu aqui. Nada a ver com Vitória da Conquista. E esses vão receber o apoio.
A mãe da prefeita, Senhora Irma Lemos, que, com todo respeito, nunca teve muito voto. Irma é uma senhora milionária, e nunca teve 4000-5000 votos. Sempre ficou ali em torno de 2000-2200 votos. Já declarou apoio a Elmar Nascimento.
A prefeita Sheila Lemos. E aqui eu vou fazer uma inconfidência. Dizem para mim – e eu vou ter que preservar fonte por direito constitucional, que ela vai dividir o apoio entre Tiago Correia e Diego Coronel. Eu posso bater o martelo com isso(?) Pois é, agora, os candidatos de Vitória da Conquista, que tinham agora a oportunidade de fazer uma base política, vão pro beleléu. Várias pessoas se lançaram candidatas pela direita em Vitória da Conquista: O médico Augusto Cândido, o presidente da Câmara, Luís Carlos Dudé, a vereadora Lúcia Rocha, o delegado Marcos Vinícius. É o que eu sei, até agora.
Todos eles são candidatos pela direita. Vereador não pode mudar de partido para ser candidato a deputado. Então nós temos no MDB Lúcia rocha e Luís Carlos Dudé. Mas eles eram do Democratas e foram para o MDB para garantirem as eleições. Agora, não podem mudar. Terão que disputar pelo MDB. Eu não sei se Luiz Carlos Dudé, candidata a deputado federal ou deputado estadual. Mas se for estadual, ele combina com Lúcia Rocha na disputa de deputado estadual. Uma disputa extremamente difícil para os dois. Não é só para Dudé, para Lúcia do mesmo jeito.
Porque não tem o quantitativo eleitoral suficiente para a eleição de deputado estadual. Mas aí, se tivesse o apoio da máquina pública, porque a figura política de Dona Sheila Lemos… Ela não tem… É a primeira vez que ela participa de uma eleição como apoiadora. Então, você não sabe qual é o potencial que ela tem de transferência de voto, por uma razão muito simples: Sheila Lemos, ela não é proprietária direta dos votos dados à chapa Herzem Gusmão – Sheila Lemos. Todos sabem que os 81; eu não vou falar dos 97, porque ele é extraordinário, mas nos 80000 votos que Herzem teve na chapa, junto com Sheila, você pode ter certeza de que 75000 foram votos carreados pelo próprio Herzem, que era a liderança política maior da direita de conquista. E 5000, naturalmente por Sheila.
Então, vamos imaginar que ela seja detentora disso, mas tem o poder público na mão. A máquina pública, ou seja, a utilização da máquina pública para transformar em voto. E eu já falei em outro comentário que essa máquina pública é usada, inclusive, para empregar pessoas que têm um potencial de votos. Por exemplo: ex-vereadores que perdem eleição. Você arranja um cabide e ele entra na prefeitura. Não importa se tem capacidade técnica, administrativa e intelectual para ocupar o cargo. Isso pouco importa. O que importa é se esse vai carregar algum tipo de voto.
A outra coisa é fazer um atendimento fundamentalmente na zona rural, que é a parte mais necessitada da cidade, com patrolamento, com limpeza de aguarda, enfim, essas coisas todas que são transformadas em voto nas vésperas das eleições, que vão ocorrer agora nesse ano de 2022. E com isso, carrear os votos. Mas, para quem? Não para Lúcia Rocha, não para Luís Carlos Dudé, não para Augusto Cândido, não para Marcos Vinícius. Enfim, para pessoas que jamais foram ligadas à Vitória da Conquista, que jamais lutaram por Vitória da Conquista. Mas aí, o que que essas pessoas fazem nesse momento? Inventam e trazem uma emenda de 1 milhões de reais, de 2 milhões, e que parece muito, mas não é. E ainda existe a possibilidade de a emenda não ser executada no ano de 2022. E é preciso que você, leitor, saiba disso. É possível que esses cidadãos, que não forem eleitos, peguem aquela emenda original, colocada para Vitória da Conquista e mande para outro lugar. Não existe qualquer garantia que emenda de Ângelo Coronel, de Elmar Nascimento e de Tiago Correia seja aplicada em Vitória da Conquista no ano de 2022. Não existe. Mas existe a possibilidade clara de, no dia 3 de outubro, se esses cidadãos não ganharem as eleições, encaminharem as suas emendas para outros municípios.
É disso que você tem que pensar. Você tem que votar em quem luta por você o tempo todo, o dia todo, sem descanso. E esse você deve identificar, olhando nos olhos. Desse pessoal que tem um apoio hoje no governo municipal, Elmar Nascimento, Tiago Correia, Ângelo do Coronel, se você colocar uma venda nos olhos deles e soltá-los na Patagônia, eles não chegam ao Alto Maron sem auxílio do Google. Não saberiam. Eu pergunto a você: por que você faz esse erro. É um direito que a prefeita tem de utilizar uma política que eu não considero correta, é direito dela.
É direito meu dizer ao povo de Conquista que deve votar nos deputados de Vitória da Conquista
Vamos criar um aspecto político para que as nossas lideranças sejam projetadas
Mas é direito meu dizer ao povo de Conquista que deve votar nos deputados de Vitória da Conquista. E você tem muitos. Você tem um deputado chamado Jean Fabrício, da mais alta qualidade política e intelectual, e mais do que tudo, laboral, trabalha igual um condenado. A mesma coisa, o professor José Raimundo, que há muito tempo vem ajudando Vitória da Conquista em tudo que pode. Você tem o professor Waldenor Pereira como deputado federal, conseguiu colocar em 4 anos quase 24 milhões em emendas para Vitória da Conquista. E ele tem compromissos com outras cidades também. Mas Vitória da Conquista sabe o que esse deputado fez. Aí você tem também os vereadores da direita, como eu citei. O Augusto Cândido, Luiz Carlos Dudé, o Marcos Vinícius. Até o próprio coronel Esmeraldino, que eu não sei se é candidato mais. Com os serviços prestados a nossa Terra. Agora você vai se iludir por emenda de 1 milhão ou de 2 milhões de A, B ou C , ou D, forasteiros, que depois recebe um título de Cidadão de Vitória da Conquista e joga no lixo. Pasmem! Vamos criar um aspecto político para que as nossas lideranças sejam projetadas. Vitória da Conquista teve brilhantes deputados de Vitória da Conquista.
Vote correto, vote pela sua cidade
Desde a época de Régis Pacheco, de Crescêncio Lacerda, de Crescêncio Silveira, de Antonino Pedreira, de Edvaldo Flores, de Juarez Hortélio, e tantos outros… de Sebastião Castro, Coriolano Sales, Raul Ferraz, Clóvis Ferraz, Cloves Flores, Ivonilton Gonçalves, Gersulino Moraes, eu falei um monte aqui de deputados; Padre Palmeira e Gildásio Cairo.
Então, você não precisa errar. O voto é seu, não é da prefeita, não é da mãe da prefeita, não é de fulano, de A, de B e C. Vote correto, vote pela sua cidade. Boa tarde.
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