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Carne pode fechar o ano com maior queda desde 1994

É o que aponta economistas consultados pela Folha de São Paulo. A expectativa é que a redução acumulada seja de mais de 10% no IPCA até o final de 2023, sendo que até setembro deste ano, a queda acumulada foi de 11,06% em relação aos últimos 12 meses.

O preço da carne pode fechar o ano com a maior queda desde o Plano Real, em 1994. É o que aponta economistas consultados pela Folha de São Paulo. A expectativa é que a redução acumulada seja de mais de 10 por cento no IPCA até o final de 2023, sendo que até setembro deste ano, a queda acumulada foi de 11,06 por cento em relação aos últimos 12 meses, segundo IBGE. Já a previsão do banco Santander, que também foi uma das instituições ouvidas pela Folha, indica que a redução nas carnes deve atingir 11,35 por cento até o final do ano. Enquanto a LCA consultores prevê uma queda de 10,75 por cento para o mesmo período. Mesmo com as diferenças nos números, as projeções indicam que as carnes devem encerrar 2023 com a maior queda acumulada até dezembro desde a implementação do Plano Real. A queda também está relacionada ao aumento do número de animais abatidos no país. O percentual de abates entre janeiro e abril subiu 4,8 por cento em relação ao mesmo período do ano anterior. 

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