A partir de novembro, a vacina oral da poliomielite será substituída por dose injetável.
No Dia Mundial de Combate à Poliomielite, celebrado nesta quinta-feira, 24 de outubro, o Ministério da Saúde intensificou suas ações de conscientização contra essa grave doença. O objetivo foi destacar a importância das ações de imunização, vigilância epidemiológica e laboratorial no controle da pólio, além de reafirmar o compromisso de manter o Brasil livre da doença. Já são 35 anos em que o país não registra casos graças à imunização.
Apesar dos esforços internacionais, a pólio ainda é endêmica em dois países, Afeganistão e Paquistão, que registraram casos recentes. Nesse contexto, é fundamental que todas as crianças menores de 5 anos sejam vacinadas, já que esta é a única forma de prevenção. O Sistema Único de Saúde oferece a Vacina Inativada Poliomielite para crianças até 5 anos.
Também conhecida como paralisia infantil, a doença é causada por um vírus e pode infectar crianças e adultos. Em casos graves, pode causar paralisia nos membros inferiores e até levar a morte.
Atenção para novo esquema vacinal que começa a partir do dia 4 de novembro. O Ministério da Saúde vai substituir as duas doses de reforço da vacina oral poliomielite bivalente por uma dose da vacina inativada poliomielite. A substituição da gotinha pela dose injetável foi amplamente discutida e conta com o apoio de representantes de sociedades científicas, dos conselhos Nacional de Secretários de Saúde e Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, além do acompanhamento da Organização Pan-Americana de Saúde e da Organização Mundial da Saúde. O objetivo é alinhar o esquema vacinal às práticas já adotadas por países como os Estados Unidos e diversas nações europeias.
O novo esquema incluirá três doses da Vacina Inativada Poliomielite administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade, além de uma dose de reforço aos 15 meses. O Ministério da Saúde já enviou orientações aos estados para que preparem os municípios para a implementação das novas diretrizes.
Para mais informações sobre causa, sintomas e tratamento da doença, acesse gov.br/saude.
Fonte: Agência Rádio Gov
