Destaque Saúde

Brasil bate recordes no combate à aids com ampliação de diagnóstico e prevenção

País alcança a menor taxa de mortalidade por aids da história e amplia acesso à profilaxia contra o HIV. Brasil também atinge metas globais da ONU, destacando avanços no enfrentamento da epidemia.

De acordo com o novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado nesta quarta-feira (11), o Brasil registrou a menor taxa de mortalidade por aids desde 2013, com 3,9 óbitos por 100 mil habitantes em 2023. Além disso, o número de usuários da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) dobrou nos últimos dois anos, passando de 50,7 mil em 2022 para 109 mil em 2024. A PrEP, distribuída gratuitamente pelo SUS, é um dos pilares da estratégia brasileira para prevenir infecções por HIV.

Outro avanço importante foi o cumprimento de mais uma meta global da ONU. Em 2023, 96% das pessoas vivendo com HIV no Brasil foram diagnosticadas, superando o objetivo de 95%. Com isso, o país já atinge duas das três metas de eliminação da aids como problema de saúde pública, com dois anos de antecedência.

Esses avanços fazem parte do Brasil Saudável, programa que busca eliminar ou reduzir doenças que afetam populações vulneráveis, reforçando o compromisso do governo federal com a equidade em saúde.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou que os resultados refletem um esforço conjunto entre governo, sociedade civil e movimentos sociais, ressaltando o compromisso com políticas de saúde inclusivas e eficazes. A expansão do diagnóstico e o aumento da adesão ao tratamento antirretroviral também garantem mais qualidade de vida para os pacientes.

Embora os números sejam positivos, o Ministério da Saúde aponta desafios, como reconectar pessoas que interromperam tratamentos em gestões anteriores e garantir acesso universal à terapia antirretroviral.

 

Agência Rádio Gov

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