A greve dos professores municipais de Vitória da Conquista – deflagrada em assembleia realizada na manhã de hoje – foi a pauta predominante na reunião ordinária do Conselho Municipal de Educação nesta quarta-feira. Além de sindicalistas, estavam presentes os conselheiros da educação, os vereadores Arlindo Rebouças e Edjaime Rosa e integrantes da Secretaria Municipal de Educação. A presidente do Simmp, Geanne Oliveira, apresentou relatório com dados relativos à folha de pessoal da Educação e reafirmou que o movimento grevista foi motivado pelas inconsistências encontradas no confronto das contas realizado entre o SIIMMP e a PMVC, bem como à morosidade nos avanços das negociações relativa à reformulação do Plano de Carreira e demais cláusulas do termo de repactuação das relações de trabalho da categoria.
Segundo o sindicato, em suas contas, a diferença financeira das despesas da educação chega a quase dois milhões de reais mensais. Daí porque a diretoria haver solicitado da administração o envio da folha de pagamento com o salário bruto dos trabalhadores que recebem pela referida pasta para análise mais aprofundada. “A prefeitura alega que não há verba suficiente para reformular a carreira do magistério, entretanto, além de uma diferença financeira absurda, em nossa pesquisa, nós encontramos diversos funcionários que são de outras áreas, como Garis, Operadores de Máquina, Assistente Social, Contador, Administrador, dentre outros, recebendo pela folha da educação. Por isso, essas e outras irregularidades serão averiguadas”, afirmou a presidente do SIMMP, Geanne Oliveira.
*Blog do Fábio Sena
E o Conselho só ouviu e não questionou nada. Primeira pergunta onde estuda os filhos dos professores municipais? Greve só prejudica os menos favorecidos, como sempre.