Luiz Felipe Scolari volta hoje, às 16h, em amistoso da seleção brasileira contra o Panamá, ao estádio da cidade que tentou, mas não conseguiu colocar na Copa.
Em 2008, quando o Brasil ainda não havia decidido quais cidades seriam sedes do Mundial, o treinador foi convidado, e aceitou, a missão de ser embaixador da luta de Goiânia e do Serra Dourada, palcos do jogo de hoje contra os panamenhos, para serem escolhidos, o que não aconteceu.
Na ocasião, Felipão comandava o Chelsea. Em novembro de 2008, visitou o então governador de Goiás, Alcides Rodrigues, político que no ano passado teve bens bloqueados para indenizar o Estado pela realização de voos particulares da sua família em aviões públicos.
Os dois trocaram elogios ao falarem do trabalho de Felipão na tentativa de colocar Goiânia na Copa. “Ele, sem dúvida alguma, é um grande trunfo que nós temos na nossa luta para trazer uma das sedes da Copa para Goiás em 2014. Nós estamos fazendo a nossa parte, cumprindo com as nossas obrigações no sentido de viabilizar Goiás. E com a ajuda dele sem dúvida nenhuma nós teremos um potencial muito maior”, disse Rodrigues.
Felipão disse que Goiânia tinha bons triunfos. “Eu, quando tenho a oportunidade de conviver com as pessoas que trabalham ou vivem essa situação do Mundial, lá na Europa, eu tenho mostrado um pouco de Goiás. Das características de Goiás, do que é que pode ser feito aqui em termos de futebol, do que é feito aqui e de que forma isso pode influir no futuro, numa escolha, é uma coisa bem simples, bem comum, apenas através da amizade e do carinho, mostrando a região”, disse o treinador.
A tentativa de colocar Goiânia na Copa não é o único fato que liga Felipão a Goiás, onde teve rápidas passagens pelo Goias e Atlético-GO quando ainda não era famoso. Gostou tanto do Estado que fez amizades e virou investidor no mercado imobiliário local. Além disso, faz um trabalho filantrópico para um hospital de Goiânia.
Na segunda-feira, em entevista coletiva, o treinador afirmou que o jogo de hoje, contra o Panamá, é uma espécie de pagamento do que aconteceu no ano passado, quando o Brasil treinou em Goiânia, mas não fez nenhum treino aberto para o público em um grande estádio, como aconteceu nesta semana.
*ESPN