A ação atingiu municípios da região centro-sul do Estado do Piauí e região oeste do Estado da Bahia durante o período de 12 a 20 de dezembro deste ano.
A Polícia Rodoviária Federal, com apoio da Polinter/PCPI e Ministério Público Estadual da Bahia, realizou a Operação Hircus II de combate ao roubo/furto, adulteração e outras fraudes e ilícitos relacionadas aos veículos. A ação atingiu municípios da região centro-sul do Estado do Piauí e oeste da Bahia durante o período de 12 a 20 de dezembro deste ano.
Prévio levantamento da própria PRF constatou a presença de diversos veículos com placas de outras unidades da federação, circulando no local da operação. Em trabalho reservado, ficou constatado que, para algumas placas, constava restrição para roubo ou furto.
Usando caminhos secundários (cabriteiras) para chegar às cidades do interior do estado do Piauí e Bahia, os veículos eram comercializados em estabelecimentos, feiras livres e por “atravessadores” do produto ilícito por valores que variavam de 10 a 20 % do seu valor de mercado.
Um fato que chamou a atenção dos policiais foi de que, em parte, os comerciantes não se preocupavam em adulterar os veículos, comercializando os carros já sem placas ou ainda portando as placas originais do veículo roubado/furtado.
Estes fatos desencadearam a Operação Hircus II. Em oito dias de trabalho percorreu-se mais de trinta municípios da região centro-sul do Piauí e oeste da Bahia. Ao final, 163 veículos foram identificados com registro de roubo/furto ou adulterados os sinais de identificação.
Levantamentos preliminares apontam o estado de São Paulo e Distrito Federal como principais origens dos veículos roubados e recuperados na operação.
Para tal resultado não basta apenas número elevado de policiais envolvidos na ação: a Polícia Rodoviária Federal, além de capacitação para o efetivo envolvido, mobilizou policiais especialistas na detecção de fraudes veiculares. Assim, cada equipe envolvida na operação contava com, pelo menos, um especialista deste na equipe.
Com ocorrência de roubo ou furto somaram 99 veículos entre carros e motos. Aqueles com adulteração são 64. Ressalte-se que a alteração deliberada dos dados que identificam os veículos automotores representa artifício da ação criminosa para esconder a origem ilícita, assim os veículos adulterados quase sempre são objeto de roubo ou furto.
Fruto de extravio de formulários nas circunscrições regionais de trânsito – Ciretrans e reaproveitamento de documentos já fora de validade, 81 Certificados de Registro e Licenciamento de Veículos – CRLV (documento de porte obrigatório) suspeitos de serem falsos ou adulterados também foram detectados durante as ações.
Ao final da operação um total 148 (cento e quarenta e oito) pessoas que estavam de posse dos veículos roubados e/ou adulterados foram encaminhados à Polícia Civil e poderão responder por receptação e adulteração de sinais identificadores de veículos automotores.
Os veículos deverão ser removidos para Teresina/PI e Salvador/BA. Nas capitais serão submetidos a procedimento pericial. Depois disso deverão ser devolvidos aos proprietários. *Nucom PRF
Isto é correto, carro Roubado, Adulterado, tem que ser preso mesmo. Mas apenas um atraso no pagamento de taxas, abusivas, de “documentação” não é correto prender o veículo em Blitz.