A necessidade de ajudar o próximo é inerente do ser humano. Por mais que as pessoas sejam frias emocionalmente, dificilmente não há quem não se sinta incomodado com a situação de miséria, pobreza, sub-humanidade alheia. Para compensar isso são feitas doações de alimentos, agasalhos, roupas. No natal, nem se fala…
Todavia, essas atitudes podem geram uma motivação nesses necessitados para que continuem a viver em situação de rua, com a motivação cada vez mais comum do uso das drogas, como ocorre com alguns dos frequentadores da “cracolândia” conquistense, localizada na Av. Integração, nas imediações da Av. Brumado.
Pensando em fazer o bem para os moradores em situação de rua que permanecem naquela localidade, um empresário doou barracas e colchões infláveis para o grupo. O fato chamou atenção da comunidade e da imprensa, que chegaram a acreditar que aquilo era uma política da Prefeitura Municipal da cidade. Entretanto, o fato foi esclarecido pela Assessoria do Governo Municipal, a qual tem ressalvas a boa intenção do empresário.
O que muitos não sabem é que, há anos, equipes de educadores e assistentes sociais vêm tentando retirar aquelas pessoas da situação de risco. Alguns são de outra cidade e os demais abrem mão de morar com a família para permanecer ali consumindo drogas, se prostituindo e praticando atos ilícitos. Então, você deve estar se perguntando: para onde eles irão então? Pois é, a administração municipal oferece passagens e estrutura para que os oriundos de outras cidades retornem para sua terra, mas eles não querem. Já os conquistenses, tem a oportunidade de regressarem para suas famílias, imóveis de programas de habitação do Governo, ou mesmo, para um abrigo. Mesmo assim, preferem permanecer na rua, na falsa liberdade. O pior de tudo é que são instruídos por seus “exploradores” a dizerem às equipes de assistentes sociais que não podem ser obrigados a saírem das ruas. E porque eles ficam nas ruas? Todos nós que buscamos ajudá-los, na maioria das vezes estamos incentivando-os a ficarem ali. Várias vezes por dia diversos grupos de religiosos e outros doam refeições, roupas, agasalhos e até barracas.
Qualquer pessoa sensata se questiona: como eles preferem ficar ali? A resposta é simples: a escravidão provocada pelo uso da droga, pois quem a usa e tem a possibilidade de “viver” alimentando pela boa intenção nunca vai abrir os olhos e vislumbrar que existe um mundo muito maior do que a sua cracolândia.
A atitude desse empresário foi um tapa de luva na cara da prefeitura, como criticar o que ninguém teve coragem de fazer?
Se realmente a prefeitura estivesse preocupada com essas pessoas a primeira providencia a ser tomada era pegar as crianças e levá-las para a conselho tutelar, pegar todos esses reféns das drogas e colocalos numa clínica de reabilitação, oferecendo cursos profissionalizante e condições de vida, acho que oferecer passagem para voltar para sua terra e como dizer vai para seu lugar pq esse problema não e meu, é fácil criticar quando não se faz nada.
Não é tão fácil como vocês colocam na reportagem! Permanecer nas ruas pode não ser uma questão de escolha. Existe uma história de vida por trás de cada pessoa ali. Julgar é fácil quando não se sabe o que se passa com cada um. Existe a questão das drogas? Sim existe, mas so quem usa sabe da dificuldade de se livrar do vício. Mas além disso, existe as dificuldades, abusos, humilhações que essas pessoas possam ter sofrido dentro de casa, que para eles justifica e é preferível viver nas ruas. A prefeitura disponibiliza programas que nem sempre todos têm a oportunidade de ter o acesso. Na teoria tudo é simples de ser resolvido né? Na pratica a história é outra ! Parabéns a esse empresário que ao meu ver fez muito mais por essas pessoas do que a própria prefeitura !
Mas doutô uma esmola a um homem qui é são
Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão
Luiz Gonzaga em vozes da seca
Nem todos os moradores de rua são viciados, e tem para onde ir, o que dizer dos outros menos favorecidos? ir para abrigo da prefeitura? seria possível divulgar aqui estes abrigos, ir para programas de habitação ? seria minha casa minha vida? como estes pagariam as prestações, aguá ,luz.
Os ”educadores” não estão conseguindo dar diguinidade aos moradores de rua com palavras,
quero deixar claro que não sou a favor do uso de drogas nem estimulo a permanecerem na rua, muita das vezes fazendo pequenos furtos para sustentar o vicio.
Oferecer passagens para irem para outras cidades? o mesmo das outras cidades fazem mandando para nos!
Realmente é lamentável não termos ideias concretas para ”AJUDAR” ,nos limitando apenas a criticar qual quer tentativa da sociedade para amenizar esta situação.
Pensemos no seguinte desde que existe civilização ,existem pessoas nesta situação coloquemos nossa consciência a serviço de DEUS . sé apenas !sé voçe achar que este que esta na rua sem comida,agasalho,banho etc. não for merecedor de caridade ,porque VOCE seria ? lembre-se só estamos vivos, graças a CARIDADE de DEUS , ou vc acha que não