Chove na Região de Vitória da Conquista. Tempo fechado pode gerar situações de risco durante deslocamentos.
A chuva pode interferir na segurança do trânsito, alterando as condições da via, diminuindo a capacidade visual do condutor e modificando padrões de condução e comportamento dos veículos, como a aderência e a estabilidade.
A chuva além de reduzir a visibilidade, diminui a aderência dos pneus ao solo (principalmente em curvas), aumenta consideravelmente o espaço percorrido em frenagens e dificulta manobras de emergência. “O início da chuva torna a pista ainda mais escorregadia, devido à mistura de água com pó e outrso resíduos”, afirma a pedagoga Eliane Pietsak.
Dirija com atenção
Se for inevitável dirigir nestas condições climáticas, algumas dicas devem ser seguidas: redobrar a atenção, reduzir a velocidade e aumentar a distância dos demais veículos. “Além disso, o condutor deve manter acesa a luz baixa e evitar passar sobre poças ou lugares com acúmulo de água”, complementa a pedagoga.
Cuidados com o veículo
O veículo também exige cuidados especiais diante da chuva. É imprescindível manter as palhetas do limpador de para-brisas em bom estado e os vidros limpos, desengordurados e desembaçados.
Motociclistas
Dias de chuva afetam potencialmente os motociclistas, obviamente por estarem mais expostos. “Usar roupa apropriada, como capa ou macacão impermeável é fundamental para a segurança do motociclista”, diz Pietsak.
Se a chuva estiver muito forte, tanto motociclistas como motoristas dos demais veículos devem considerar a hipótese de parar em local seguro e voltar a trafegar apenas quando as condições melhorarem.
Aquaplanagem
Durante ou após as chuvas, a água acumulada sobre a pista pode provocar situações especiais de perigo, como a aquaplanagem, que é o fenômeno no qual os pneus não conseguem remover a lâmina de água e, literalmente, perdem o contato com a pista. “Durante a aquaplanagem, a direção fica repentinamente leve e o condutor perde o controle do veículo. No caso das motocicletas, então, torna-se muito difícil controlá-la e a queda é praticamente inevitável”, explica a pedagoga.
Diante do fenômeno, os condutores devem segurar firmemente o volante ou guidão, sem virá-lo. Rodas dianteiras viradas para um dos lados podem levar ao capotamento quando a aderência voltar a existir entre os pneus e a pista.
Outra dica fundamental é desacelerar o veículo e diminuir a velocidade, mas não frear bruscamente, pois se as rodas estiverem travadas no momento que voltar o contato com a pista, o veículo se desgovernará.
É dever do proprietário do veículo ficar atento e trocar os pneus sempre que a profundidade dos sulcos atingir 1,6 mm. “Adiar a hora da troca é uma economia que não vale a pena”, conclui Pietsak. Com informações do Portal do Trânsito.