Um áudio gravado por Alexandre Garcia, no qual ele fala sobre os perigos da ideologia de gênero se tornou viral nos últimos dias, acumulando milhões de visualizações nas mídias sociais. Logo no início de sua declaração, o jornalista deixa claro que ele seu alerta está totalmente baseado em uma nota oficial da Associação Americana de Pediatria e do Chefe da psiquiatria do Hospital da Universidade John Hopkins.
“Todos nascem com sexo biológico. Como no reino animal, na classe dos vertebrados, mamíferos, na ordem dos primatas, na família dos hominideos e aqueles do gênero humano (é isso o que diz a Biologia), nascemos machos e fêmeas. É um fato biológico. Não é a ideologia que marca o nosso sexo”, disse o jornalista explicando as declarações contidas na nota oficial.
O jornalista também destacou outra informação sobre a malformação de órgãos genitais, que poderia refutar um argumento comumente usado pelos apoiadores da ideologia de gênero.
“Ele [presidente da Associação Americana de Pediatria] lembra que transtornos de malformação são extremamente raros, transtornos biológicos, fisiológicos e não constituem um terceiro sexo. ‘Ninguém nasce com gênero, nasce com sexo’, diz a a Associação Americana de Pediatras”, acrescentou.
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“Os gêneros masculino e feminino só existem na Gramática. O sapato é do gênero masculino, a cadeira é do gênero feminino. Na Biologia, não. Na Biologia temos sexo: machos e fêmeas”, lembrou.
Alexandre Garcia também citou o alerta da nota oficial, que trata do uso de bloqueadores de hormônios na puberdade ou a modificação destes, o que pode ser prejudicial à saúde do “paciente”.
“Hormônios como testosterona dado para a menina e estrogênio dado para o menino, aumentam a pressão cardíaca, causam coágulos na circulação, podem causar AVC, câncer e o índice de suicídio é 20 vezes maior com o uso de hormônios do sexo oposto”, destacou.
Contexto
O alerta repassado pelo jornalista Alexandre Garcia veio à tona em um contexto realmente alarmante. Além dos perigos destacados pela Associação Americana de Pediatras dos EUA – que consideram a ideologia de gênero e os procedimentos resultantes dela como um “abuso infantil” – o Serviço Nacional de Saúde no Reino Unido registrou em dezembro de 2015, um aumento de mais de 1.000% de crianças tratadas devido ao transtorno de identidade de gênero.
No Brasil, a ideologia de gênero já foi proposta por lei, integrar o Plano Nacional de Educação (em escolas de todo o país), mas foi rejeitada, inicialmente em âmbito federal e posteriormente pela maioria dos municípios onde foi votada nas câmaras de vereadores.
Representantes como a psicóloga Marisa Lobo, Claudemiro Ferreira, Magno Malta, Guilherme Schelb e professor Orley Silva, entre outros, têm se empenhado em combater incansavelmente a iodelogia de gênero no Brasil.
A psicóloga paranaense chegou a lançar um livro que alerta sobre o tema, intitulado “Ideologia de Gênero na Educação”. Segundo ela, a proposta não consiste apenas na desconstrução da sexualidade, mas resulta na desconstrução do ser humano em si.
“Eles querem dizer que a heterossexualidade não existe, que ela não é normal e que é uma ‘norma imposta’, ‘compulsória’. Isto é dito pelos livros que advogam em favor da ‘Teoria Queer’ de desconstrução. Esta é uma teoria sobre a qual todos deveríamos saber. Ela desconstrói a fé, desconstrói Deus, desconstrói a sexualidade, a sociedade”, alertou.