Desde o início de sua gestão Pereira realiza modificações “impactantes” no trânsito. Esse tem sido seu rastro.
Estudos em psicologia apontam que verdadeiramente a “primeira impressão é a que fica”. Pior é quando a primeira impressão é o retrato fiel da realidade. No caso é a marca da mexerufada.
O primeiro arbítrio de Pereira no trânsito foi a alteração no Gancho. Decisão que despertou grande quizumba na cidade. Também, houve a indicação do prefeito em retornar a mão dupla na Av. Brumado. O recuo ocorreu imediatamente após a vereadora Lúcia Rocha se posicionar contra e afirmar que a população do bairro Brasil desaprovava a intenção.
No Centro Comercial muitas vagas de estacionamento em ângulo agora são em fila. Talvez, seja das únicas decisões acertadas nos 100 primeiros dias de Governo.
Entre a Av. Rosa Cruz e o Colégio Sacramentinas as modificações demonstram completa desinteligência. Os famigerados “picolés” de concreto foram retirados, porém, agora agentes de trânsito ficam de prontidão com a função, em muitos momentos, de parar os pedestres na faixa e dar passagem aos veículos. Algo que afronta o bom senso.
Mas, o grande desejo de Pereira era desfazer o “nó participativo”, como ele mesmo apelidou as intervenções realizadas nas interseções da Av. João Pessoa com as Avenidas Presidente Vargas, Odilon Correa e Coronel Gugé.
Nos microfones, Pereira bradou por anos e anos sobre a “incompetência” na concepção do “nó participativo”. Muitas vezes, ao lado de Chico Estrela, Pereira tocava uma trilha indiana fazendo referência ao trânsito desorganizado da índia. Era o achincalhamento daqueles que para ele (Pereira) não entendiam de trânsito ou administração pública. Aos 100 dias de Governo Pereira conseguiu realizar um dos seus grandes desejos ao desatar o “nó”.
De uma coisa ninguém pode reclamar, Pereira prometeu desatar o “nó participativo” e realizou. O problema é que agora é nó cego.