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Prefeitura compra 40 pneus, mas só chegam 16

A Prefeitura de Vitória da Conquista adquiriu em Salvador, vários equipamentos para aparelhar a frota de veículos do município, entende-se ai, já que a compra foi na capital do Estado e seguindo o modo do governo anterior, que buscara o menor preço, sem contudo, abrir mão da qualidade dos produtos.
Várias peças foram compradas no mesmo fornecedor da gestão passada, todavia, aconteceu um imbróglio na terça, 18, quando da entrega das mercadorias: dos quarenta pneus comprados, só chegaram ao Deserg apenas dezesseis, uma diferença considerável, outros utensílios também não estavam em conformidade com a nota fiscal. Inclusive produtos destinados ao Simtrans faltavam na entrega.
A confusão se formou entre os funcionários, ambos apoiadores da campanha de Pereira à Prefeitura de Vitória da Conquista, o teólogo Marcelo Guerra e o ex-vereador Nelson Mendes ( Nelson de Vivi). Esse último, ao conferir a carga entregue pela transportadora, não aceitou dar o recibo; de outro lado o teólogo Marcelo Guerra, presente na conferência, desejava que a carga fosse entregue no almoxarifado da prefeitura, situado na Rua do Triunfo (talvez porque ali os índios tombaram em 1750) Nelsão por sua vez não concordou.

Marcelo Guerra bate em retirada e foi buscar apoio com o pajé. Nelsão, homem da roça, desconfiado saiu em seguida, por coincidência ao chegar na casa de Pereira, local onde o ex-vereador esperava encontrar o encarregado de compras da Prefeitura, e não é que encontrou. “Apôis”, a conversa foi passada a Gusmão Pereira, esse temendo um caso de corrupção no seu governo, partiu para o Deserg, local onde a carga estava, espalhada pelo chão, junto com o prefeito, embora em veículos diferentes lá se foi a trupe de auxiliares.
No D
eserg, sem cerimônia alguma Pereira, que há uma semana sentara nos sofás de couro, da anti-sala da Presidência da República, sentou-se no chão e conferiu pessoalmente as mercadorias. Verificado o erro, mandou devolver a carga inteira.

Aliás, não havia alternativa. Inclusive dezenas de testemunhas presenciava o fato.
Não sabemos quais providências sucederam ao episódio, entretanto alguns questionamentos precisam ser feitos: onde estariam os 24 pneus da compra de 40, estariam em outro caminhão da transportadora; devolver tudo seria a ideia mais acertada, não era possível constar na nota fiscal as peças faltantes e comunicar via telefone, ao fornecedor para descobrir o que houve? O prefeito precisa esclarecer esse episódio de interesse público e não ameaçar o jornalista que escreve o fato. Será que vai chamar Ismerim de novo?

Se Nelson de Vivi não desse a testa, certamente o município ficaria no prejuízo.

*Com atualizações / Publicação original Blog do Paulo Nunes

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