Blog Conquista Gospel

Conheça o DízimoFiel, uma máquina de cartão feita especialmente para igrejas

Novidade tem causado reações diversas nas redes sociais

Estadão – Uma imagem da máquina DízimoFiel está circulando pelas redes sociais. Muitos internautas ficaram surpresos que exista uma máquina de cartão para recebimento de dízimo, e as opiniões são controversas. O E+conversou com um dos criadores do serviço para entender o que é e como funciona.

Marcos Leandro Nonemacher, diretor e um dos criadores da DízimoFiel, é da cidade de Dois Vizinhos (PR) e conta que tudo começou durante uma quermesse na cidade. “A gente observou uma dificuldade que as pessoas da igreja tinham para controlar o dinheiro, as vendas das quermesses. Eles usavam fichas impressas em gráficas, o que, na hora de contar, deixava o processo lento, moroso. Aí a gente desenvolveu uma solução que juntava na maquininha do cartão de crédito para retirar essas fichinhas da quermesse”, conta.

Com o bom resultado da solução, os três criaram o DízimoFiel, serviço que começou a ser comercializado a partir de maio e vai além de uma máquina de pagamentos via cartão de crédito ou débito. A tecnologia pode ser integrada ao sistema de gestão de valores da igreja e ainda existe um aplicativo que mostra relatórios de dizimistas (como são conhecidos os fiéis que fazem a doação).

“Nossa solução permite que todos os dizimistas estejam armazenados nela, seja com nome, CPF ou um tipo de código. Nessa identificação, é apresentado todo o histórico de dízimos daquela pessoa e também a modalidade de pagamento. O dízimo pode ser pago em cartão de débito ou crédito na maquininha, mas também pode ser pago em dinheiro, e a máquina imprime um recibo personalizado, com indicação do CNPJ da igreja, com dados do dizimista, com mais facilidade para rastreamento, seja do ponto de vista fiscal, como contábil, para controle da igreja”, detalha Marcos.

O diretor explica que o DízimoFiel é pago mensalmente, como prestação de serviço de tecnologia e gestão, e que não incide nenhuma taxa sobre os dízimos pagos. “Nós ganhamos pelo serviço prestado e com o direito de utilização do software, como qualquer outra empresa de serviços de tecnologia. Nós não cobramos taxas sobre os valores recebidos, as taxas são cobradas apenas pelas empresas de cartão de crédito e débito”, explica. Segundo a empresa, o DízimoFiel já está presente em igrejas de 12 Estados, a maioria católica.

Ao ter mais visibilidade nas redes sociais, Marcos conta que recebeu muitas críticas. “A gente observou muitos comentários de pessoas que não conhecem a dinâmica do dízimo, principalmente para as igrejas sérias. Não se trata de enganar ninguém, trapacear ou conduzir a pessoa a fazer uma doação além de suas possibilidades. Em um País que a gente vive uma crise de ética, de confiabilidade, a nossa solução trabalha justamente essa questão da confiança, segurança, rastreabilidade. É justamente o contrário, não é vender pedacinho no céu, nada disso. Somos da área da tecnologia, estamos acompanhando as evoluções do mundo e uma delas é a diminuição do uso do papel moeda e dentro das igrejas também temos que ter essa evolução”, finaliza.

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