Política

Depois da paralisação dos professores, Prefeitura volta a negociar com a categoria

Representantes do Governo Municipal e do Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista (Simmp) participaram, na tarde da última segunda, 25, da primeira reunião após a reinstalação da mesa permanente de negociação entre a Prefeitura e a categoria.

A reinstalação da mesa permanente foi um dos compromissos assumidos entre as partes durante a campanha salarial deste ano, ocorrida entre fevereiro e março de 2017.

Durante o encontro, foram discutidas questões como o reajuste salarial dos monitores, a reformulação do plano de carreira com a inclusão desses profissionais nos quadros do magistério, e ainda o oferecimento de cursos de mestrado, programa habitacional e plano de saúde para os servidores municipais.

Nesse primeiro encontro, decidiu-se por formar uma comissão para se dedicar ao estudo da reformulação da carreira. De acordo com o que ficou acordado, o grupo terá seis integrantes – dois indicados pelo governo municipal, dois pela Câmara de Vereadores e dois pelo Simmp.

Assim que for oficialmente formada – o que está previsto para o início de outubro –, a comissão se dedicará ao estudo sobre a reformulação do plano de carreira. “Óbvio que isso será feito acompanhando a reforma administrativa que o nosso governo está fazendo a partir do recadastramento de todos os servidores”, ressaltou a assessora especial do Gabinete, Geanne Oliveira.

O presidente do Simmp, Adair Sousa, destacou “a felicidade de reiniciar as discussões” sobre pontos importantes para a categoria docente. “Acho que é só através do diálogo a gente vai encontrar um caminho que seja bom para o município e para os servidores”, afirmou, avaliando como positiva a formação da comissão para a reestruturação do plano de carreira.

Segundo Geanne, as questões trazidas pelo sindicato estão sendo discutidas pelo governo municipal. “São todas questões que o governo está se debruçando, diante da grave crise econômica e orçamentária que nós estamos passando, com a queda de perspectiva de arrecadação orçamentária de mais de R$ 100 milhões, obrigando o nosso governo a redesenhar planos e metas estabelecidos ainda no primeiro semestre”, informou a assessora.

“Mas reafirmamos o compromisso do governo em manter o diálogo aberto com todas as entidades”, concluiu.

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