O ex-governador Jaques Wagner tem insistido nos últimos meses que o PT não tem um “plano B” caso o ex-presidente Lula esteja impossibilitado de disputar a eleição, mas reconheceu nesta terça-feira (1º) a chance da legenda abrir mão de encabeçar a chapa presidencial e compor como vice de algum candidato da esquerda.
Ao comentar a possibilidade, o petista lembrou que já defendeu uma aliança da sigla com o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, quando ele ainda estava vivo.
“Sou suspeito nesta matéria porque sempre defendi que, após 16 anos, estava na hora de ceder a precedência. Sempre achei isso. Não conheço na democracia ninguém que fique 30 anos. Em geral fica 12, 16, 20. Defendi isso quando o Eduardo Campos ainda era vivo. Estou à vontade neste território”, declarou o ex-chefe do Executivo baiano.
Para Wagner, o PT deve manter o diálogo até mesmo com o PSB, no caso de uma eventual candidatura do ex-ministro Joaquim Barbosa, relator do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF).
“O Ciro eu sei mais ou menos o pensamento dele, a Manuela eu sei mais ou menos o pensamento dela, o Joaquim está começando a apresentar o seu pensamento. Óbvio que de todos que eu falei o Joaquim é o mais outsider. Nunca foi uma pessoa dedicada propriamente à política”, disse. Informações da Folha.
*Bahia.ba