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Transporte coletivo vira caso de polícia: troca de acusações e denúncias podem ter desdobramentos devastadores; ÁUDIO

A confusão envolvendo o SintraVC – Sindicato dos Rodoviários e a direção da Viação Vitória, na manhã desse sábado (28), que terminou na delegacia, evidência que o pandemônio no transporte de passageiros está longe do fim e os passageiros irão sofrer as consequências por um longo tempo.

Após agressões, suposto vandalismo e graves acusações, a Polícia Militar foi chamada e apresentou os envolvidos no Disep.

Foto: Blog do Anderson

Devido da confusão e da suposta ação de vandalismo de furar pneus dos ônibus que tinham condição de atender aos passageiros, mesmo que ineficiente, nenhum coletivo da Vitória saiu da garagem e a população ficou mão mais uma vez.

Os envolvidos foram apresentados na delegacia. Testemunhas relataram que o diretor da Vitória fez graves acusações contra o presidente do SintraVC e outros membros, havendo reciprocidade nas ofensas, que teriam resultado em agressões físicas. A confusão acabou com a presença da PM.

Ainda na Delegacia, o diretor do sindicato conversou com o jornalista Frarlei Nascimento. Ele nega que algum membro do sindicato tenha furado os pneus dos ônibus da Vitória e faz graves denuncias contra a Viação Vitória e o seu diretor.

Na entrevista, Álvaro revela que no dia anterior o Sindicato foi a garagem da Vitória para pedir esclarecimentos, porém a empresa não se pronunciou.

Na manhã desse sábado os diretores do SintraVC teriam tentado, mais uma vez, ter uma resposta da empresa. O Sindicato faria proposta para que fosse dado baixa nas carteiras de trabalho dos funcionários, assim eles poderiam receber seguro desemprego e FGTS, revelou o sindicalista.

“A direção da empresa compareceu e o gerente, simplesmente, do nada,  começou a fazer acusações caluniosas… contra minha pessoa. Dizendo que eu recebia recursos e que eu negociava como seriam as greves e começou a fazer essas declarações”.

Álvaro afirma que irá prestar queixas contra a Vitória por apropriação indébita de recursos. Ele acusa a empresa de recolher e não depositar o FGTS e não repassar a contribuição sindical desde 2011.

“Partiu para agressão, pra mim e para meus diretores e chamamos a polícia”.

Em meio ao caos no transporte coletivo, que agora, também, é caso de polícia, graves acusações deixam transparecer que a crise é muito maior do que o imaginado.

A caixa preta do transporte ainda é desconhecida. Se revelada, pode ser devastadora.

O BConquista entrou em contato com Cláudio, diretor da Viação Vitória. Ele afirmou que sua versão seria divulgada pela assessoria de comunicação da empresa. Até o fechamento da matéria, sua versão não foi enviada a redação.

A Prefeitura não se manifestou sobre a inoperância da Viação Vitória nesse sábado.

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