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Tem que ser ‘macho’: concurso da PM do Paraná exige ‘masculinidade’ em avaliação psicológica

Homens e mulheres podem concorrer a 16 vagas para cadete. Edital diz que candidato ‘não pode emocionar-se facilmente’; especialistas afirmam que critério é discriminatório e subjetivo, e PM diz que houve interpretação equivocada.

A “masculinidade” foi colocada como um dos 72 critérios da avaliação psicológica em um concurso para o preenchimento de 16 vagas de cadete na Polícia Militar do Paraná.

No edital, masculinidade é classificada como “capacidade de o indivíduo em não se impressionar com cenas violentas, suportar vulgaridades, não emocionar-se facilmente, tampouco demonstrar interesse em histórias românticas e de amor”. Ainda conforme o edital, a característica deve ser apresentada pelo menos em um grau “regular”.

Por meio de nota, a PM disse que alguns setores da sociedade interpretaram de maneira equivocada o conceito. De acordo com a corporação, o objetivo é “avaliar a estabilidade emocional e a capacidade de enfrentamento, aspectos estes extremamente necessários para o dia a dia da atividade policial militar”.

O concurso é para homens e mulheres, com idade até 30 anos. A quantidade de vagas preenchidas por mulheres não pode, porém, ultrapassar 50% do total, em respeito a uma lei estadual. Com informações do G1.

*Fonte: Bahia.ba

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