O influente líder evangélico bispo T. D. Jakes, da megaigreja Casa do Oleiro, em Dallas (EUA), é conhecido como autor de vários best sellers e, mais recentemente, como produtor de filmes evangélicos como “O Céu é de Verdade”. Ele acredita que muitos pastores estão mais focados em fazer bons sermões do que em levar pessoas a Jesus.
“Acho que nos afastamos disso. Estamos mais preocupados com pregações que com a conquista de almas”, disse ele ao pastor Ed Young, da Fellowship Church, em um vídeo divulgado esta semana.
Para Jakes, antes víamos a evangelização ocorrendo em toda parte. “Costumava ver os pregadores testemunhando de sua fé no supermercado, em qualquer lugar, não precisavam de um microfone, não precisavam de uma multidão”, destaca.
Falando sobre o exemplo dos pastores, defendeu: “O importante é que as pessoas farão o que você faz e, se você não for um ganhador de almas, pode até ensinar o que sabe, mas só irá reproduz o que você é.”
Durante o encontro com Young, numa pescaria, Jakes chamou o amigo de “um dos pregadores mais criativos” que ele já viu. O texano tem usado frequentemente objetos no púlpito da igreja para ilustrar seus sermões, sendo o mais conhecido a presença de um leão vivo em uma jaula.
Usando a analogia da pescaria que estavam fazendo, Jakes comparou com a evangelização. Assim como a pesca é “entrar em um outro mundo para trazer algo de lá”, para ganhar almas, “você tem que ir para o mundo, fora do seu ambiente cotidiano e trazer as pessoas para dentro”.
“Há uma grande sabedoria aqui. Você precisa saber como falar, assim como se usa diferentes tipos de iscas para diferentes tipos de peixe. O que as pessoas da igreja não entendem é que você não pode ir ao mundo e usar a mesma linguagem da igreja”, explicou Jakes.
“Temos que descartar a ideia de que todo mundo virá espontaneamente para a igreja. A igreja é que precisa ir até eles. Jesus disse ‘Ide’ e não “Venham”. Temos que sair daqui [Igreja].”
O pastor Young acrescentou que tem uma percepção parecida. “Eu acho que é porque [os pastores] na maioria somos homens e os homens têm uma tendência de querer consertar as coisas. Estamos tão ocupados tentando consertar as pessoas, que esquecemos como amá-las”, avalia. Encerrou dizendo que, independentemente do tamanho da igreja “temos que passar no teste de amor” ao próximo. Com informações Christian Post