Aconteceu nessa segunda-feira (25) uma audiência na Justiça do Trabalho referente às eleições do SINSERV – Sindicato dos Servidores Municipais de Vitória da Conquista e Região.
Em maio de 2018 a Diretoria encabeçada por José Marcos lançou edital de eleições num prazo de 5 dias para inscrições de chapas. Apesar de ter sido divulgado por meio de jornal de grande circulação, a tarefa de organizar uma chapa de oposição se conformava como uma árdua tarefa: mobilizar e receber documentos de grupos de 26 pessoas em cada uma das 12 cidades – num total de 312 pessoas em um raio de 250km.
Mesmo assim uma chapa de oposição tentou se inscrever, mas alega que, na chegando à sede da entidade às 16:50hs, teriam sido informados que não poderiam mais se inscrever por terem perdido o prazo. Por sua vez, a comissão eleitoral alega que os integrantes da oposição teriam chegado às 17:05.
Chama a atenção o fato de que o mandato de cada gestão do Sindicato é de 8 anos, e que essa regra foi alterada por meio de um Congresso Sindical – em que decidiram por isso os próprios os membros da diretoria passada.
No período das eleições o grupo de oposição ingressou com uma ação na Justiça do Trabalho requerendo que fosse reconhecida a “ilegalidade do processo eleitoral, anulado o edital de convocação das eleições e publicado um outro edital com convocação a inscrição de chapas em tempo razoável”.
Nessa audiência se encerrou a instrução processual e agora cabe à Justiça decidir se o grupo de Zé Marcos permanece até o ano de 2026 ou se haverá convocações de novas eleições.